Está completando hoje, dia 23 de dezembro, 10 anos da morte de dom Aloísio Lorscheider. Ele foi
nomeado arcebispo de Fortaleza em 1973, onde permaneceu por 22 anos. Durante
esse tempo se destacou pela defesa dos direitos humanos na época da ditadura
militar.
Um
dos episódios mais marcantes da história de Dom Aloísio Lorscheider aconteceu
em 15 de março de 1994, quando foi feito refém por detentos do Instituto Penal
Paulo Sarasate (IPPS) enquanto acompanhava uma visita da pastoral carcerária.
No evento pediu que fosse o último dos reféns a ser libertado e ficou cerca de
20 horas em poder dos presidiários.
Dom
Aloísio Lorscheider nasceu em 8 de outubro de 1924, no distrito de Picado
Geraldo, no município de Estrela-RS. Ingressou no Seminário dos Padres
Franciscanos, em Taquari-RS, com apenas dez anos. Em 1942 fez noviciado e o
primeiro ano de filosofia no Convento São Boaventura, em Daltro Filho e
Garibaldi-RS.
Concluiu
seus estudos em filosofia e teologia em um convento de Divinópolis-MG. Sua ordenação
foi dada em agosto de 1948. Fez doutorado em Teologia Dogmática no Pontifício
Ateneu Antoniano, em Roma, na Itália.
Depois
de deixar Fortaleza, Dom Aloísio Lorscheider foi nomeado bispo de Aparecida-SP,
onde permaneceu até sua renúncia, em 2004. Passou seus três últimos anos de
vida no convento franciscano do bairro de Ipanema, em Porto Alegre-RS.
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