25/11/2017 - Sábado da 33ª Semana do Tempo Comum
- 1ª Leitura - 1Mc 6,1-13 –“ a derrota e o fracasso, abrem-nos os olhos ”
O rei ficou triste, adoeceu e viu a morte de perto “pois as coisas não tinham acontecido segundo o que ele esperava”. Ele estava acostumado ao sucesso, e um dia, viu-se derrotado, humilhado e triste, porque começou a perder. Nós também quase nunca estamos preparados para enfrentar o fracasso, porque pensamos que o tempo da bonança nunca irá acabar. Por isso, nos acabrunhamos e, muitas vezes, desejamos até a morte. Isso acontece quando depositamos em nós mesmos (as) a confiança para a realização dos nossos anseios e dos nossos planos e não percebemos que Deus tem para cada um de nós, um projeto de vida muito melhor. A qualidade da nossa vida é consequência do nosso pensar, do nosso agir, assim como da opção que fazemos diante dos desafios. Muitas vezes, a derrota, o fracasso, abrem-nos os olhos para enxergar os nossos desatinos e, assim, arrependidos, conscientes do passado perverso, construímos um futuro de glória. Nunca é tarde para recomeçar, para voltar atrás e reconhecer o erro. O rei Antíoco, teve a chance de distinguir que as desgraças que lhe estavam acontecendo eram consequências das suas iniquidades e das suas maldades. Portanto, para nós, o importante como mensagem para a nossa vida atual é que também, podemos avaliar as nossas ações e caminhar para uma verdadeira conversão. - Você costuma ficar triste com o que não deu certo ou espera que coisa melhor ainda possa ainda acontecer? - As consequências das suas ações servem de lição para você? - Você está preparado (a) para receber somente vitórias ou aceita também as derrotas?
Salmo - Sl 9,2-3. 4.6. 16b.19 (R. Cf. 15a)
R. Cantarei de alegria, ó Senhor, pois me livrastes!
Tudo o que fizermos com má intenção, acabará por nos levar para o abismo, portanto, todas as vezes em que agimos com maldade no coração estamos cavando a nossa própria sepultura. Todavia, quando temos o nosso pensamento em consonância com o pensar de Deus, aí então, nós podemos ficar tranquilos (as) porque, Nele teremos abrigo e proteção. Tudo é uma questão de entregar o nosso coração ao Senhor e dar a Ele graças por todas as Suas maravilhas, considerando que todos os acontecimentos da nossa vida são permitidos por Ele.
Evangelho - Lc 20,27-40 - “ninguém é de ninguém”.
Mais uma vez a liturgia nos convida a refletir sobre este Evangelho, onde Jesus conscientiza os saduceus sobre a ressurreição e lhes revela que o viver na terra é completamente diferente do viver no céu. Respondendo sobre a indagação que lhes
fizeram Jesus afirma que os mortos ressuscitam e relembra Moisés na passagem da sarça ardente quando chama o Senhor o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó. Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos, diz o Senhor! Precisamos também nos apegar e crer nas Palavras de Jesus quando nos garante que um dia ressuscitaremos para viver com o Deus vivo e Poderoso! Aí, então não mais precisaremos nos apegar a nada nem a ninguém, seremos livres como os anjos, contemplando a glória de Deus e vivendo a verdadeira felicidade. O céu é a realização dos nossos mais profundos anseios e a plenitude do Plano que Deus idealizou para cada um de nós. Não teremos mais o apego da carne nem as limitações da nossa alma pecadora, pois o Senhor é quem será tudo para nós. Esta deve ser a nossa esperança! Esta deve ser a nossa certeza! Todos seremos filhos de Deus, vivendo Nele, com Ele e por Ele! Não haverá mais dúvidas, nem choro nem lágrimas, nem marido nem mulher. Naquele dia entenderemos tudo! – Você se entristece com esta notícia? – Você tem vontade de contemplar Deus face a face? – Você imagina como será a alegria no céu? – Converse com Jesus sobre isso?
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
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