domingo, 29 de outubro de 2017

PAPA FRANCISCO PEDE PROTEÇÃO ÀS VÍTIMAS DE CONFLITOS ARMADOS



Em audiência, Francisco lembrou o Protocolo de Genebra que gira em torno das vítimas das guerras

Da redação da Canção Nova Notícias, com Rádio Vaticano

Papa pede proteção às vítimas dos conflitos armados / Foto: Rádio Vaticano
Neste sábado, 28, o Papa Francisco esteve em audiência, na Sala Clementina, com 250 Participantes na III Conferência sobre o Direito Internacional Humanitário, que tem como tema: “A proteção das populações civis nos conflitos. O papel das Organizações humanitárias e da sociedade civil”.
O discurso do Pontífice girou em torno das vítimas dos conflitos armados, sobretudo na data em que se celebraram os 40 anos da adoção dos dois Protocolos adicionais às Convenções de Genebra, concernentes à “defesa das vítimas dos conflitos armados”.
A Santa Sé ratificou estes Acordos com o intuito de incentivar uma maior “humanização dos efeitos dos conflitos armados”: “Ela não deixou de apreciar, de modo particular, as disposições relativas à defesa da população civil e dos bens indispensáveis para a sobrevivência, ao respeito dos agentes civis e religiosos no campo da saúde, como também ao ambiente natural, nossa Casa comum”, disse o Papa.
O Santo Padre enalteceu as diversas tentativas de se diminuir o sofrimento dessas vítimas dos conflitos armados. Lembrou, porém, as tristes notícias de antigas cidades, com tesouros culturais milenários, destruídas; hospitais e escolas alvo de ataques devastadores, privando inteiras gerações de seu direito à vida, à saúde e à educação.
“Quantas igrejas e lugares de culto são alvo de agressões, muitas vezes até durante celebrações litúrgicas, causando numerosas vítimas entre fiéis e celebrantes, reunidos em oração, em aberta violação do direito fundamental da liberdade religiosa”.
Por fim, o Papa expressou seu apreço pelas numerosas demonstrações de solidariedade e caridade, em tempo de guerra, e disse: “Possam as Organizações humanitárias agir, em conformidade com os princípios fundamentais de humanidade, imparcialidade, neutralidade e independência. Que tais princípios, que constituem o coração do direito humanitário, sejam acolhidos e colocados em prática pelos combatentes e agentes humanitários, juntamente à assistência espiritual”.
Fonte: Canção Nova Notícias, com Rádio Vaticano

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