sábado, 16 de setembro de 2017

EXEMPLO DO SERVO DE DEUS VAN THUÂN É UM CONVITE À SANTIDADE, DIZ CARDEAL TURKSON



Roma (RV) – Uma Missa Solene de Ação de Graças pela publicação do Decreto que reconhece as virtudes heroicas do Cardeal François-Xavier Nguyên Van Thuân, foi celebrada na sexta-feira, 16 de setembro, na Igreja “Santa Maria dela Scala”, em Roma.
“Cair na terra e morrer não é somente o caminho para dar fruto, mas também para salvar a própria vida, ou seja, para continuar a viver! Esta entrega, assumida pelo Servo de Deus François-Xavier Nguyên Van Thuân, expressa com eficácia o percurso de sua vida”, está escrito no início do Decreto assinado pelo cardeal Angelo Amato.
O texto tornado público foi lido em italiano e vietnamita na celebração presidida pelo Cardeal Peter Turkson, Prefeito do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral.
O Cardeal Turkson em sua homilia destacou passagens do texto sobre a vida do purpurado vietnamita, a sua escolha pelo sacerdócio, os modelos dos Santos assumidos na própria existência, como Santa Teresa de Lisieux - da qual seguiu “o caminho da infância espiritual” - São João Maria Vianney, que “lhe ensinou as virtudes da humildade, da paciência e o valor do esforço tenaz” e São Francisco Xavier, “o grande apóstolo da Ásia, de quem aprendeu a ficar indiferente diante do sucesso e do fracasso”.
De sobremaneira é destacado no Decreto o apostolado do Servo de Deus, que continuou sob o regime comunista, quando foi preso em 15 de agosto de 1975, Solenidade da Assunção, acusado de participação em um “complô entre o Vaticano e os imperialistas”.
O Cardeal Turkson repassa então os 13 anos de prisão e isolamento do purpurado vietnamita - período que procurou viver “preenchendo-o de amor” – antes de ser libertado em 21 de novembro de 1988.
O “testemunho de fé, esperança e caridade do Servo de Deus, dado dia após com humildade e discrição dia - recorda o Cardeal Turkson -  é um constante convite à santidade coletiva, que encontra a sua máxima expressão na fidelidade a Deus e na ajuda recíproca ao percorrer o caminho de santidade”.
O purpurado ganês destacou ainda a atitude de brandura, paciência e amor pelo próximo do Cardeal Van Thuan, o que fez com que “seus carcereiros se tornassem seus seguidores na escuta da Palavra de Deus”.
“O amor por Jesus crucificado e abandonado” foi o que marcou o período em que ele passou na prisão, o que serve de “modelo para toda a comunidade cristã”. (JE/GC)(from Vatican Radio)
Fonte: Rádio Vaticano

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