Imagem referencial / Pixabay (Domínio
público)
Cidade do México, 12 Abr. 17 / 12:00
pm (ACI).- Com o Domingo de Ramos,
teve início a Semana Santa,
o tempo mais importante do ano para os católicos.
Em sua homilia de Domingo de Ramos em
2016, o Arcebispo Primaz do México, Cardeal Norberto Rivera Carrera, deu três
chaves para viver bem os mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus
Cristo
1. Escolher o personagem com cuja
atitude queremos viver a Semana Santa
No relato da Paixão, afirma o
Arcebispo, “nós estamos ali representados de alguma maneira” e se pode escolher
o personagem com cuja atitude queremos viver a Semana Santa.
“Podemos tomar a túnica do Cireneu
para nos aproximarmos de Cristo para ajudá-lo a carregar a Cruz, podemos tomar
o lenço das mulheres que choram ao contemplar o condenado, podemos bater no
peito como o centurião ou estar junto com Maria em silencia aos pés da cruz ou,
talvez, nos caia melhor a veste de Judas, de Pedro, de Pilatos ou daqueles que
‘contemplavam de longe’ esperando ver como terminaria a tragédia”.
2. Enxugar o pranto dos irmãos que
sofrem
“Sabemos que a história da Paixão não
terminou (...). A Paixão de Cristo se renova em todo discípulo de Jesus que é
perseguido pela justiça. Nesta Semana Santa, façamos nossas as palavras de São
Paulo: ‘O que falta às tribulações de Cristo, completo na minha carne, por seu
corpo que é a Igreja’.
Saibamos converter nossa dor, aparentemente infecunda, em meio de redenção para
nós e para os demais”.
O Cardeal Rivera propõe não se
contentar “com recordar piedosamente a paixão histórica de Jesus, mas que nos
esforcemos por mitigar ativamente as paixões próximas dos homens que cruzam
nosso caminho”, enxugando “efetivamente o pranto dos homens que sofrem: ‘O que
fizerem com qualquer um deles, fazem comigo’”.
3. Fé na Ressurreição
“A Semana Santa será incompleta se
não se vive na fé e na esperança da Ressurreição (...). Toda nossa vida, em certo sentido,
deve ser Semana Santa, perseguidos pela dor e pela morte, mas vivendo a alegria
do triunfo definitivo que alcançaremos na ressurreição”.
“A narração da Paixão – disse o Cardeal
– aparentemente termina com a pedra que fecha o sepulcro, mas nós sabemos
que a dor e a morte não são a última palavra, Jesus ressuscitou e está sentado
à direito do Pai”.
Fonte: ACI Digital
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