sábado, 4 de fevereiro de 2017
REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE
04/02/2017 - Sábado IV semana comum
– Hebreus 13, 15-17.20-21 – “ o sacrifício que agrada a Deus!”
Quem celebra o nome de Deus Lhe oferece um sacrifício de louvor que é fruto dos lábios. Porém o que mais se destaca como sacrifício agradável a Deus, são as nossas boas ações e a comunhão entre nós. De fato, o nosso louvar a Deus será imperfeito se agirmos mal e não tivermos comunhão fraterna com nossos irmãos. É comunhão também a obediência que devemos às pessoas escolhidos para cuidar de nós: nossos pais, os pastores da Igreja, os superiores, os coordenadores, os guias, os professores e todas as pessoas que hierarquicamente estão à nossa frente. Mesmo que às vezes seja difícil reconhecer, sempre haverá alguém a quem devemos seguir e obedecer a fim de que a vontade de Deus aconteça na nossa vida. A vontade de Deus, muitas vezes, se manifesta por meio da vontade das pessoas que estão nos conduzindo ou de alguém de quem nem gostamos muito. Para que o nosso mérito seja maior, tudo isto, porém, deve ser feito com alegria a fim de que tenhamos a paz em Cristo, porque isso também é bom e agradável a Deus. – As suas ações têm sido agradáveis ao Senhor? – Você tem comunhão fraterna com todas as pessoas ou somente com alguns? – A
quem você acha que deve obediência? – Você tem feito isso? – Você tem dificuldade de seguir a orientação de pessoas “superiores” a você?
Salmo 22 – “O Senhor é o pastor que me conduz, não me falta coisa alguma!”
As boas ações nós as praticamos quando nos deixamos guiar pelo Pastor que é Jesus! Não nos faltará coisa alguma porque Ele nos conduz pelos caminhos mais seguros e nos ampara com o Seu bordão e com o Seu cajado, assim sendo estaremos amparados. O nosso desígnio e o objetivo da nossa vida é habitar na casa do Senhor por tempos infinitos e somente o Bom Pastor tem a chave desta casa e a abre para nós.
Evangelho – Marcos 6, 30-34 – “em busca de um pastor”
Jesus não conseguia descansar diante do sofrimento daquele povo, pois, percebia que aquela multidão era como “ovelhas sem pastor”; conhecia as dores que sofriam aqueles que O seguiam dia e noite. Por esta razão Ele não deixava para o outro dia o que podia fazer por aquele povo faminto, e, mesmo cansado, ocupava-se com ele. A compaixão era, então, o aspecto que mais identificava Jesus quando Ele andava pelo mundo instaurando o Seu reino. Hoje também, a multidão continua necessitada de ajuda e, embora não tenha muita consciência ela busca algo ou alguém que possa preencher o vazio do seu coração. Assim como aos Seus discípulos, Jesus, hoje também nos chama a um lugar deserto e nos prepara para que possamos ser pastores de pessoas desanimadas e sem esperança. Ser pastor é saber dar testemunho de fé, de confiança no plano de Deus e, assim, ser luz para o irmão que também passa por necessidade. Jesus nos cura e nos ensina também muitas coisas a fim de que sejamos refrigério e luz tanto para a nossa felicidade pessoal, como também, comunitária e familiar. Ele nos ensina a arte de viver melhor em qualquer circunstância enfrentando todas as dificuldades. Desse modo nós poderemos também ajudar a todos os que ainda não O conhecem. Os melhores ensinamentos da nossa vida nós os recebemos quando passamos por experiências de dor e de sofrimento, com Jesus! Assim nós aprendemos com a nossa própria experiência. Jesus, hoje, nos faz descansar, nos refrigera e nos consola para que também, possamos ser pastores que consolam e que amparam as ovelhas transviadas. – Você sente-se pastor (a) de alguém ou espera que alguém venha pastoreá-lo (a)? – Você tem testemunhado as suas experiências de dor para ajudar a alguém? – Jesus já o (a) levou para o deserto?
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
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