"Faço um apelo a todas as
autoridades religiosas para rejeitarem com força qualquer ato de assassinato em
nome de Deus", disse
por Agência
Brasil
O papa afirmou que o terrorismo poderá ser combatido somente com a
contribuição "dos líderes sociais e políticos"
O papa Francisco
afirmou nesta segunda-feira (9) que o terrorismo é causado por uma "miséria espiritual" e pela "pobreza social". Em mais um apelo contra a violência
por motivação religiosa, ele discursou para o corpo diplomático do Vaticano e
disse que o "terrorismo fundamentalista é fruto de uma grave miséria
espiritual e de uma notável pobreza social".
"Faço um apelo
a todas as autoridades religiosas para rejeitarem com força qualquer ato de
assassinato em nome de Deus", disse. O papa afirmou que o terrorismo
poderá ser combatido somente com a contribuição "dos líderes sociais e políticos", os quais podem
garantir a liberdade religiosa e promover ações que "evitem um terreno
fértil para o fundamentalismo", como medidas de combate à pobreza.
No mesmo discurso,
o papa comentou a crise imigratória que atinge a
Europa e agradeceu a países como Itália, Alemanha, Grécia e Suécia por medidas
de acolhimento de refugiados, entre os quais, frequentemente, há denúncias de
infiltração de terroristas.
Política de isolamento
"Uma abordagem
cautelosa por parte das autoridades públicas não significa uma política de
isolamento", disse. "Não se pode reduzir esta dramática crise atual a
um simples número", afirmou, referindo-se aos milhares de imigrantes do
norte da África e do Oriente Médio que fogem de seus país devido às guerras e
ao terrorismo.
"Na Europa,
onde não faltam tensões, a disponibilidade ao diálogo é o único caminho para
garantir a segurança e o desenvolvimento do continente", afirmou o papa,
admitindo que vê com "preocupação" o futuro do continente.
Fonte: Diário do Nordeste/Agência Brasil
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