Festival Halleluya no Rio de
Janeiro. Foto: Divulgação
Rio de Janeiro, 26 Set. 16 / 04:00 pm
(ACI).- O Festival
Halleluya chega a sua sexta edição no Rio de Janeiro e reafirma o seu caráter
solidário com a campanha de arrecadação de alimentos não perecíveis, que serão
destinados a obras sociais. Entre os projetos beneficiados está o “Amor que
Cura”, que tem a missão de ajudar os moradores de Jardim Gramacho, comunidade
localizada em um antigo aterro sanitário, em Duque de Caxias (RJ).
Com o tema "Um mar de
misericórdia", o evento promovido pela Comunidade Católica Shalom
acontecerá no marco do Ano da Misericórdia convocado pelo Papa Francisco. Será
entre os dias 28 e 30 de outubro. Pela terceira vez, terá como palco os Arcos
da Lapa, um local no centro do Rio de Janeiro, conhecido por seus bares e
agitação noturna.
A responsável pela Comunidade Shalom
no Rio de Janeiro, Roneide Santos, explica que a “Lapa é um local privilegiado,
onde encontramos muitos jovens que estão à procura de um sentido para suas
vidas, a procura da felicidade e do amor e nem desconfiam que estão na verdade
com sede de plenitude, com sede de Deus”.
Nesse sentido, ressalta que “Deus
quer que todos experimentem da sua misericórdia” Além disso, Roneide lembra que
muitos dos jovens que frequentam este local “não iriam a uma missa,
não iriam a um show católico se fossem convidados”. Entretanto, assinala, “são
surpreendidos no local que consideram ‘o berço da boemia carioca’ pela presença
dos filhos da Igreja,
que saem de seus muros, como pediu o Papa Francisco”.
“Então, escolhemos a Lapa porque
queremos que o Halleluya seja um canal de encontro de homens e mulheres com
Deus, para que, dando Jesus a eles, possamos ser canais da misericórdia, que
cura e liberta de toda a opressão”, acrescenta.
A preocupação dos organizadores do
evento e o desejo de promover a misericórdia e a solidariedade vai além dos
participantes do festival. Nesse sentido, busca, através a arrecadação de
alimentos, promover a caridade em relação a diversas obras sociais.
Entre os beneficiados está
especialmente para o projeto “Amor que Cura”, realizado pelo Hospital São
Francisco da Providência de Deus, localizado na Tijuca, que ajuda moradores de
Jardim Gramacho.
Para a organização do evento, a
través da doação de alimentos, os participantes do festival poderão dividir com
os mais necessitados a alegria que vem da experiência com o amor de Deus.
“A alegria que experimentamos no
Halleluya não acaba ao final do evento. Ela nos acompanha em nossa vida, através da
experiência com o amor de Deus. E nada melhor para expressar isso do que a
solidariedade com os que sofrem pela carência de alimentos”, afirma Roneide
Santos.
Segundo a responsável pela Comunidade
Shalom no Rio de Janeiro, “com a doação de cada um que estará na Lapa durante o
evento, poderemos aliviar a dor de muitos irmãos, oferecendo a eles o mínimo
necessário para a sua subsistência”.
“É um pequeno gesto, que simboliza
nossa responsabilidade por construir um mundo melhor, onde não falte o
essencial ao nosso irmão”, declara.
Três dias para a festa que nunca
acaba
Durante os dias 28, 29 e 30 de
outubro, mais de 10 atrações passarão pelo palco principal do Festival
Halleluya, entre bandas e cantores católicos, espetáculo de teatro e dança,
sorteios e muita solidariedade. A expectativa é reunir mais de 50 mil pessoas nas
três noites do evento. O acesso do público será gratuito.
Com apoio da Arquidiocese do Rio de
Janeiro e da Fundação Rádio Catedral, o Halleluya terá como uma de suas marcas
a unidade dos carismas pela evangelização da juventude. Durante toda a programação,
centenas de missionários, sacerdotes, religiosos e leigos estarão na Lapa para
acolher os jovens nas tendas da confissão, oração e aconselhamento, promoção
humana e prevenção ao uso de drogas. Haverá ainda um espaço privilegiado de
encontro com Jesus Eucarístico para adoração e o ápice da programação em todos
os dias será a celebração da Eucaristia.
Nascido em Fortaleza (CE), em 1998,
como uma alternativa para os jovens no mês das férias de julho, o Halleluya
cresceu e se consolidou na cidade, tornando-se uma festa fixa no calendário dos
cearenses.
Contudo, os organizadores explicam
que, mais do que uma festa, no festival os jovens têm uma experiência com Deus
e a alegria que experimentam não é euforia nem folia, mas sim tem rastros de
vida eterna. Por conta dessa proposta, o evento traz o slogan: “A festa que
nunca acaba”.
ACI Digital
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