sábado, 17 de setembro de 2016

BEATIFICAÇÃO DE ELISABETE SANNA, LEIGA VIÚVA ITALIANA



Rádio Vaticano (RV) – O Cardeal Angelo Amato, Prefeito da Congregação das Causas dos Santos, preside em nome do Papa neste sábado (17/9), em Codrongianos, na Ilha italiana da Sardenha, à celebração Eucarística de Beatificação de Elisabete Sanna, leiga viúva, Terciária da Ordem de São Francisco e integrante da União do Apostolado Católico (UAC), fundada por São Vicente Pallotti.
Elisabete nasceu em Codrongianos, na Sardenha, em 1788, e morreu com fama de santidade em Roma, em 1857. Logo após a sua morte, sua fama aumentou de forma extraordinária. São Vicente Pallotti foi seu diretor espiritual por 18 anos.
Superação
Quatro meses mais tarde, dia 15 de junho de 1857, teve início a sua Causa de Beatificação. Elisabete foi acometida pela varíola três meses após o nascimento e não pode mais levantar os braços: movia os dedos e os pulsos, mas não podia levar a comida à boca; não podia fazer o Sinal da Cruz, nem se pentear, lavar o rosto, trocar de roupa. Em compensação, podia fazer pão, conseguindo assim a criar e educar cinco filhos.
Apesar do seu problema físico, casou-se e teve sete filhos dos quais dois morreram muito cedo. Elisabete educou e deu catecismo a seus filhos e às crianças do seu município. As portas da sua casa eram abertas a todas às mulheres que queriam aprender cantos litúrgicos e orações.
Vida espiritual
Com a morte do marido, depois de 17 anos de casamento, ela assumiu a responsabilidade familiar e domiciliar e cresceu na vida espiritual. Com a reflexão das homilias quaresmais, quis partir como peregrina para a Terra Santa. Não podendo receber o visto, resolveu ir em peregrinação a Roma.
Tendo-se agravado seu problema físico, dedicou-se à assistência aos descartados, sem-teto, enfermos, pobres e órfãos das Casas fundadas por Padre Pallotti; levava a paz às famílias, convertia os pecadores, assistia os moribundos e era sacristã da sua paróquia. Acompanhou o desenvolvimento do Instituto fundado pelo Padre Vicente Pallotti, a Congregação dos Palotinos, por 22 anos, até à sua morte em Roma em 1857.
Aos poucos, a presença da Comunidade Palotina estendeu-se por todos os continentes e, atualmente, trabalha em mais de 40 países, entre os quais o Brasil.(MT)(from Vatican Radio)
Fonte: Rádio Vaticano

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