domingo, 7 de agosto de 2016
REFLETINDO SOBRE O EVANGELHO
Lucas (12,32-48)
DÉCIMO NONO DOMINGO DO TEMPO COMUM
O evangelho deste domingo é o de Lucas (12,32-48). Ele nos apresenta duas parábolas sobre a vigilância, no seu aspecto escatológico. A 1ª parábola fala do patrão que, voltando das núpcias, altas horas da noite, encontra, atento, seus vigilantes. A 2ª fala do ladrão que, inesperadamente, entra na casa para roubar. Nas duas parábolas encontramos a insistência à prontidão. O evangelho vem nos mostrar que a vigilância implica num compromisso de ação, para que não fiquem parados. A vigilância é uma atitude bíblica, desde a noite da libertação do Egito, quando o anjo exterminador visita às casas dos egípcios, enquanto os israelitas celebravam a Páscoa, prontos para serem fiéis ao Senhor que os libertou na passagem do Mar Vermelho até o deserto. Vivemos na certeza de um encontro definitivo com o Senhor, mas não sabemos quando será. Uma mentalidade materialista em voga, diz que o fim de nossa vida está neste mundo; portanto, não precisa de vigilância e nem de temor a Deus.
A mensagem que tiramos para nossa vida, extraída da leitura do evangelho, é esta: o cristão deve estar sempre vigilante, Principalmente nestes momentos: na oração, na meditação da Palavra de Deus e na vivência eucarística. Com certeza, permanecendo nesses três momentos, enfrentaremos com mais firmeza, as borrascas que a vida nos apresenta.
Pe. Raimundo Neto
Pároco de São Vicente de Paulo
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