“Formação, engajamento e participação política" foi o tema do evento
A Pastoral da Aids, a Casa Fonte Colombo e o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais realizaram o VI Seminário Nacional de Incidência Política, nos dias 12 a 14 de agosto, em Porto Alegre (RS). A iniciativa reuniu agentes de 18 estados brasileiros que participam nas instâncias de controle social, especialmente dos conselhos de saúde, ou que coordenam as ações da Pastoral nas dioceses.
O Seminário teve como tema “Formação, engajamento e participação política”. Nos três dias de encontro, os participantes discutiram sobre a defesa da democracia, o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e a consolidação da rede de atenção básica como forma de descentralizar o atendimento.
Segundo o assessor nacional da Pastoral, frei Luiz Carlos Lunardi, um dos objetivos do encontro é apresentar as deliberações definidas à sociedade por meio dos agentes. “O intuito é de que se possa levar essas temáticas às bases, para que comecem a ganhar corpo, tornando-se pauta nas instâncias dos municípios, dos estados e da união”, afirmou.
Para a representante da Pastoral, na arquidiocese de Campo Grande (MS), Giovanna Santos, a experiência de ter participado do encontro foi “maravilhosa”. “Aprendi muito com os temas abordados e espero levar esse clima fraterno para o trabalho da toda a equipe que está sendo formada em Campo Grande”, ressaltou.
Na mesma linha, o representante da arquidiocese de Manaus, Eduardo Soares, ressaltou que o evento é uma oportunidade de partilhar boas experiências. “A partir de cada realidade, entendemos que podemos melhorar e percebemos que, nesta caminhada, ninguém está sozinho”, disse ele. “Também precisamos estar atentos ao processo político, sempre atuantes na cobrança para garantir os avanços necessários”, completou.
Ainda no final do seminário, como resultado das reflexões e dos anseios dos agentes pastorais, foram elaboradas coletivamente três cartas representativas. Uma delas é A “Carta de Porto Alegre” que conclama a população “a se juntar na luta dos movimentos populares no combate a retirada dos direitos sociais, uma conquista histórica e base de uma sociedade democrática”.
Os outros dois documentos são direcionados diretamente à instância política.
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