sábado, 20 de agosto de 2016

BALANÇOS PERSPECTIVAS DA JMJ - DE CRACÓVIA 2016 A PANAMÁ 2019


Acabou o tempo dos balanços para Cracóvia 2016 e começou o tempo de preparação para Panamá 2019. O sacerdote brasileiro João Chagas, responsável pela secção juvenil do Pontifício conselho para os leigos – cujas competências, como se sabe, a partir de 1 de setembro serão transferidas para o novo dicastério para os leigos, a família e a vida – que se ocupou da organização do encontro internacional polaco em colaboração com o comité local, traçou o fio ideal de conjunção entre as duas jmjs e nesta entrevista a «L'Osservatore Romano» considera «mais que positivo» o êxito das jornadas de Cracóvia, evidenciando as novidades da escolha do Papa Francisco para o próximo encontro mundial das novas gerações na América central.
Se observarmos os números, poderíamos dizer que a jmj na Polónia não desiludiu as expectativas?
O número de jovens inscritos esteve em sintonia com o das mais recentes jornadas mundiais, que quase sempre se coloca entre trezentas e quatrocentas mil inscrições, embora habitualmente o número dos participantes seja pelo menos três vezes superior. Na celebração final no Campus misericordiae de Cracóvia os organizadores locais indicaram a presença de mais de dois milhões de jovens. Por conseguinte, temos um número que vai muito além do triplo em relação às inscrições oficiais.
As tensões internacionais e as ameaças à segurança influenciaram sobre a participação?
Os jovens vieram apesar de tudo, dando ao terror uma resposta corajosa. Enfrentaram o medo graças à ajuda de dois aliados preciosos: a sua coragem humana e o dom do Espírito Santo, que os tornou mais fortes do que as ameaças terroristas.
O próximo encontro será em 2019 no Panamá. Como considera esta escolha?
Trata-se da primeira jmj escolhida pelo Papa Francisco. Outro elemento de novidade é que será a primeira jmj na América Central. O Panamá é conhecido pelo seu canal, que liga os oceanos Atlântico e Pacífico. Portanto, podemos imaginá-lo como uma encruzilhada, uma verdadeira «cruz» cujas vigas horizontal e vertical levam ao seu ser ponte e canal.
Fonte L’Osservatore Romano

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