sábado, 5 de março de 2016

CARAVANA SOCIOAMBIENTAL ENCERRA VISITA AO RIO SÃO FRANCISCO


Natal (RV) - A ‘Caravana Socioambiental’ da CNBB encerrou quinta-feira (03/03) sua visita ao eixo norte do Rio São Francisco.
A Caravana era formada por oito bispos e outros cem membros da Igreja, pertencentes ao regional Nordeste 2 da Conferência. O objetivo da iniciativa foi marcar um novo momento de diálogo entre Igreja Católica, instâncias do Estado brasileiro e comunidades do Nordeste. Visitas às obras, conversas com famílias atingidas pelas construções de dutos e barragens e audiência com os envolvidos com o projeto fizeram parte das atividades.
No primeiro dia de expedição, o grupo conheceu as barragens Armando Ribeiro Gonçalves e Oiticica, no Rio Grande do Norte, que receberão águas do Projeto São Francisco, e se reuniram com representantes de órgãos públicos, comunidades e agricultores do estado. Na sequência, a Caravana seguiu para o estado da Paraíba, as atividades foram encerradas com uma missa presidida por Dom Antônio Carlos, na catedral da diocese de Cajazeiras (PB). O bispo de Mossoró (RN), Dom Mariano Manzana, na homilia, destacou o programa de cisternas, que permitiu que famílias pobres pudessem armazenar água: “A Igreja está em luta junto ao povo, em busca de soluções para esta problemática da água. Sabemos que a saída para vencer esta situação é a união entre todos”, frisou.
No segundo dia, a comitiva visitou a barragem Engenheiro Ávidos, em Cajazeiras (PB) e a Vila Produtiva Rural Cacaré, em São José de Piranhas (PB). Depois, o grupo seguiu para o Ceará: Reservatório Jati, no município de Jati, onde foi realizada apresentação sobre as obras do Eixo Norte do Projeto São Francisco, e Vila Produtiva Rural Retiro, na cidade de Penaforte
O ponto forte foi o diálogo entre representantes de instituições ligadas a questões sociais, bispos, professores e representantes dos governos municipais, estaduais e federais.  
Em celebração eucarística, no último dia de visita, o Arcebispo Metropolitano de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha, disse que as águas do São Francisco devem ser, para nós, sinal de vida: “Com este legado, vamos entendo o nosso papel, a nossa missão, perante o povo. É um projeto arrojado e moderno, mas é preciso ter clareza daquilo que queremos com esta obra. Nós todos queremos participar e acompanhar estas iniciativas, para que se cumpra tudo aquilo que é direito de todos”, frisou.(CM)(from Vatican Radio)
Fonte: Rádio Vaticano

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