01/02/2016 2ª. feira – IV semana comum
- 2 Samuel 15, 13-14.30; 16,5-13 “Deus sempre nos chama à conversão”
Perseguido pelo seu próprio filho Absalão, o rei Davi nos dá um verdadeiro exemplo de humildade diante de Deus ao aceitar todas as afrontas que Absalão lhe fazia assim como também aos seus seguidores. Não se arvorou da sua condição de rei de Israel, mas reconheceu que sofria as consequências dos seus próprios pecados. Todavia a sua confiança no Senhor era ilimitada, por isso, ele esperava de Deus misericórdia e piedade quando dizia: “Talvez Javé considere a minha humilhação e me pague com bênçãos essas maldições de hoje”. É muito importante que nós também, quando estivermos passando pelas aflições da nossa vida, façamos uma reflexão das nossas ações e das nossas omissões, reconhecendo em que erramos. Contudo, que não fiquemos somente no sentimento de culpa, mas esperemos do Senhor a Sua bênção em virtude da nossa humilhação. Deus nunca quer nos castigar, apenas Ele nos chama à conversão para que tenhamos uma nova vida. – Você costuma refletir sobre as consequências das suas ações? – A quem você atribui a culpa pelas coisas desagradáveis que têm lhe acontecido? – Você é uma pessoa que reconhece humildemente o seu erro?
Salmo 3 – “Levantai-vos, ó Senhor, vinde salvar-me!
Quantas vezes na vida nós também nos sentimos assim como o salmista! Tudo está contra nós e nada dá certo! O que esperamos, não acontece e tudo dá errado! As pessoas ao nosso redor zombam achando que não somos abençoados por Deus e que clamamos o Seu Nome, em vão. No entanto, nós confiamos na Sua resposta, porque muitas e muitas outras vezes Ele nos atendeu. Sabemos que só Ele é o sustento da nossa caminhada e que no Senhor nós podemos confiar. Ele virá nos salvar.
Evangelho – Marcos 5, 1-20 - “o Pai não quer que se perca nenhum dos Seus filhos”
Assim como fez com aquele homem, Jesus nos cura para que possamos cumprir, no mundo, na nossa casa e no meio em que vivemos, a missão que nos foi destinada pelo Pai, de amar e ajudar os nossos semelhantes. No entanto, muitas vezes, continuamos reféns e escravos das artimanhas dos espíritos do mal e continuamos perambulando no mundo como quem caminha dentro de um cemitério. Insistimos em viver a cultura da morte. Não reconhecemos a Deus como nosso Pai e provedor e persistimos em lutar com armas que, ao invés de nos libertar são como algemas e correntes que nos prendem à mesma situação durante muito tempo da nossa vida. Os mortos que hoje nos cercam são o orgulho, a autossuficiência, o egoísmo, amor próprio e outros males que também nos afligem, como o medo, o desânimo, os ressentimentos, as mágoas, etc., todos, consequência do nosso ser pecador.Porém, o Pai não quer que se perca nenhum dos Seus filhos, por isso, ainda hoje Jesus Cristo vem a nós a fim de nos libertar dos “espíritos maus” que nos perseguem. Porquanto, Ele nos perdoa, nos purifica e nos ressuscita a fim de nos tirar do sepulcro jogando para longe de nós os espíritos que nos prendiam. Depois que somos curados e libertados Jesus nos envia para amar e cultivar relacionamentos saudáveis a partir da nossa casa, na nossa família. Ele nos tira do meio dos sepulcros e nos conduz a uma vida de paz e harmonia conosco e com o próximo, bastando para isso que nos rendamos ao Seu poder amoroso. – Você ainda continua lutando com as armas que o mundo lhe impõe ou já se rendeu ao poder do Deus que liberta o homem do pecado? – Quais são os “espíritos maus” que insistem em prender você no meio dos sepulcros? - Você ainda se vê caminhando entre os mortos ou já se sente capaz de amar na sua própria casa? Pense nisso!
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
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