terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

OS OÁSIS DE MISERICÓRDIA PARA OS DESERTOS DE HOJE




carmadelioO segundo dia do Renascer 2016 já começou com muita emoção. Seguindo o tema geral “Uma vida toda nova”, Carmadélio Souza, missionário da Comunidade Shalom, ministrou a pregação “Os oásis de Misericórdia”.
A esquete “Parábola da Misericórdia”, pequeno musical que resumiu o tema da pregação, foi apresentada e através da arte abriu o coração do público para acolher a Palavra e Misericórdia de Deus.
Tendo como referência Lc 15, 11-32, a parábola do Filho Pródigo, Carmadélio motivou o público a refletir inicialmente sobre oásis e seu significado, “É uma região com água e vegetação frutífera, em meio a um deserto, que permite, nas longas viagens descanso, beber água e se alimentar.”.
O deserto vai muito além de uma região árida, é o mundo que vive como se Deus não existisse, vivendo uma indiferença religiosa. O homem de hoje tem uma mentalidade errada da paternidade humana, e acaba projetando na paternidade de Deus. Nesse sentido, Carmadélio frisa “Deus é amor”, essa é a natureza de Deus.
No Antigo Testamento, o povo, até então, tinha a imagem de Deus sem o liame afetivo. Na parábola do Filho Pródigo, começou-se a expressar Deus como um pai. Começa aí a diferenciar justiça humana com Misericórdia, que a justiça de Deus Pai.
Criador não é a mesma coisa de ser pai. Deus não é apenas aquele que nos criou, Ele é nosso Pai, Aquele capaz de se relacionar conosco. Mas, Carmadélio enfatizou: “Não há paternidade, se não houver filiação.”. Não podemos cobrar um Deus próximo, se não nos aproximarmos como filhos.
Deus nos dá vários oásis para experimentarmos de Sua Misericórdia: a liberdade; a convicção que a graça está agindo; a graça da confissão; a Igreja e seus sacramentos; Jesus Eucarístico. Envolvendo todo o público, Carmadélio falou da necessidade de dizermos “Senhor eu te quero, usando da nossa liberdade, termos a consciência de que “eu vim porque a graça agiu em mim”, vermos os sacerdotes como “aqueles que acolhem o pecador e abrem a porta da Misericórdia” e que na Eucaristia “abraçamos o Pai”.
Como ao ouvir a Palavra de Deus e a meditação somos movidos à oração, todos rezaram com a motivação do pregador: “Nunca se esqueça que você tem um Pai, e que é amado, é filho, e o Pai jamais te esquecerá.”
Fonte: Shalom
Liana Mesquita

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