Mais de seis mil migrantes e refugiados das principais comunidades católicas presentes em Roma e no Lácio celebraram o jubileu a 17 de Janeiro, por ocasião do dia mundial dedicado precisamente a eles. Tema deste ano: «Migrantes e refugidos interpelam-nos. A resposta do Evangelho da misericórdia».
Depois de ter participado no Angelus do Papa, colorindo a praça de São Pedro com lenços brancos e amarelos, com o símbolo da fundação Migrantes, atravessaram a porta santa da basílica do Vaticano e participaram na missa presidida na cátedra pelo cardeal Antonio Maria Vegliò. Aos pés do altar, a cruz de Lampedusa, para recordar a viagem dramática de muitos requerentes de asilo.
Na homilia o cardeal, comentando as leituras, meditou sobre o grito do profeta Isaías, contido na primeira Leitura, na qual «é possível ouvir o clamor da humanidade sofredora que procura a justiça e a solidariedade, o dos migrantes e dos refugiados, nos quais a esperança esmoreceu e que dificilmente experimentam a alegria». Por isso, acrescentou, o Dia do migrante é uma ocasião oportuna para recordar que a Igreja sempre contemplou nos migrantes a imagem de Cristo. E não só. «No Ano da Misericórdia — sublinhou — somos interpelados a redescobrir as obras de misericórdia e, entre as corporais, há o apelo a acolher os estrangeiros».
Fonte: L’Osservatore Romano
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