Já não é tempo de uma espiritualidade individual, mas de uma espiritualidade de comunhão, porque a Igreja não é um caminho que se percorre sozinhos, mas juntos. É um verdadeiro despertar o que o João Braz de Aviz pediu a todos os consagrados. A ocasião foi a apresentação da terceira carta do dicastério intitulada Contemplate. Ai consacrati e alle consacrate sulle tracce della Bellezza [Contemplai.Aos consagrados e às consagradas nas pegadas da Beleza], editada pela Libreria Editrice Vaticana.
Durante o encontro, realizado recentemente na Pontifícia universidade Urbaniana, o prefeito da Congregação para os institutos de vida consagrada e as sociedades de vida apostólica fez referência à Trindade para fazer compreender que todas as relações devem ser revistas nesta óptica, inclusive a relação entre autoridade e obediência nos institutos. De facto, esta deveria ser uma relação na qual se busca juntos a vontade de Deus.
Em seguida, o cardeal recordou que entrar na contemplação significa recriar cada vez mais a relação com Deus e entre nós. E considerando Deus como Trindade, é necessário fazer experiência dele vivendo a relação de amor na profundidade da solidão e do silêncio. Eis então o convite a reconhecer que no outro há algo de importante para alcançar Deus: uma atitude nem sempre fácil, que contudo deve ser redescoberta, aprendendo a humildade com Jesus, o qual se faz menino no mistério do Natal. Por fim, o purpurado anunciou que a próxima carta, a quarta e última, será dedicada à missão.
Fonte: L’Osservatore Romano
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