Roma (RV) – A "Nostra Aetate" deve ser “ocasião para olhar o futuro”, porque “nos últimos 50 anos não foram resolvidas todas as questões ainda abertas” e “com muita probabilidade continuarão sempre abertas”, mas “muitos rabinos consideram que os tempos estão maduros para aprofundar algumas questões teológicas”.
A afirmação é do Cardedal Kurt Koch, Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos cristãos, falando na noite desta terça-feira na Pontifícia Universidade Gregoriana, durante o Encontro Internacional “Nostra Aetate, the Leaven of Good”, organizado por ocasião do 50º aniversário da declaração conciliar.
Um documento que, disse o Cardeal Koch, “não perdeu nada de sua atualidade e mantém sua garantia de orientação no diálogo nas relações entre hebreus e cristãos”.
Entrando especificamente no tema do hebraísmo, o purpurado destacou que “não pode ser considerado uma das tantas religiões não cristã”; a Igreja “tem com o hebraísmo uma relação única e singular” como destacou João Paulo II no dia 3 de abril de 1986 em sua visita à sinagoga de Roma.
Numa época como a nossa, marcada por ondas de antissemitismo, “não é possível ser cristãos e antissemitas ao mesmo tempo”, concluiu o Cardeal Koch citando Papa Francisco. (SP) (from Vatican Radio)
Fonte: Rádio Vaticano
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