
Na tarde de
terça-feira, 21 de Julho, o Papa Francisco participa no Vaticano nos trabalhos
do encontro sobre o tema «Modern slavery and climate change: the
commitment of the cities». De facto, a
convite da Pontifícia academia das Ciências sociais, desde hoje de
manhã, estão reunidos na sala nova do Sínodo presidentes de câmaras municipais
das grandes cidades do planeta, governadores locais e representantes das Nações
unidas para partilhar as melhores
práticas a fim de contrastar as mudanças climáticas e a
escravidão moderna. Um encontro com ressonância mundial, porque pela primeira
vez mais de sessenta primeiros-cidadãos de todo o planeta se confrontam sobre o
tema. Começando pelos de Roma, Bogotá, Bolonha, Buenos Aires, Cracóvia, Cidade
do México, Florença, Johannesburg, Lampedusa, Medellín, Nova Iorque, New
Orleans, Madrid, Manchester, Milão, Paris, Rio de Janeiro, São Francisco,
Seattle, São Paulo e Estocolmo, citando
apenas alguns.
Apresentando o
encontro, D. Sánchez Sorondo recordou que mais de trinta milhões de pessoas
actualmente são vítimas da escravidão moderna, como mercadoria de troca num
volume de negócios que alcança 150 biliões de dólares por ano. O prelado
evidenciou que os pobres e excluídos incidem minimamente nas alterações do
clima, mas são os mais expostos às mudanças climáticas provocadas pelo homem.
Depois, o chanceler frisou que o Papa tomou uma
posição clara contra a escravidão moderna e convidou
repetidamente a rejeitar qualquer forma de privação da liberdade pessoal ou de
parte do corpo para fins de exploração.
Entre os
pronunciamentos dos presidentes de câmaras municipais o de Bill de Blasio, de
Nova Iorque, que estabeleceu como objectivo intermediário da sua cidade a
redução das emissões dos gazes com efeito estufa de 40% até 2030.
Nicola Gori
Vídeo em directaFonte: L’Osservatore Romano
Nenhum comentário:
Postar um comentário