Foi publicado o segundo volume do subsídio “Pensando o Brasil”. O texto, aprovado na 53ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), realizada no mês de abril, em Aparecida (SP), trata das desigualdades sociais no Brasil e é uma contribuição para análise e busca de respostas sobre o tema.
À luz do Evangelho, o subsídio aborda situações como a crescente violência na sociedade brasileira e a corrupção considerada endêmica e que aumenta a desigualdade.“Somos sempre convidados a pesquisar e a refletir sobre as relações e as situações concretas vividas pelas filhas e pelos filhos de Deus”, afirma o bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner.
A publicação, disponível nas Edições CNBB, está dividida em três partes. A primeira fala da desigualdade estruturante da sociedade brasileira. Neste trecho são apresentados elementos da realidade do país, como o limite das políticas públicas, a concentração econômica e financeira, o mecanismo da dívida pública com a taxa básica de juros, a inclusão de parte da população no mercado de consumo sem reformas estruturais e as Políticas de Direitos Sociais.
A segunda parte do texto é dedicada ao olhar da Igreja sobre a desigualdade social e a última mostra o desejo do episcopado brasileiro de buscar novos caminhos de convivência. “Estamos necessitados de um novo horizonte que priorize a vida de todos sobre a apropriação dos bens por parte de alguns”, considera o bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner.
“A desigualdade será sempre menor, na medida em que a justiça, novo nome da paz, conduzir os passos de todas as pessoas, especialmente dos que têm a responsabilidade do poder público”, afirma o bispo.
Pensando o Brasil
A série Pensando o Brasil é um olhar do episcopado brasileiro acerca de temas da realidade do Brasil. No ano passado, a 52ª Assembleia Geral da CNBB aprovou o volume 1 do subsídio, que tratou dos “Desafios diante das eleições 2014”, com indicações para o pleito eleitoral que estava em curso.
Fonte: CNBB
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