sexta-feira, 29 de maio de 2015

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE


29/05/2015 – 6ª. Feira VIII semana comum    

– Eclesiástico. 44, 1.9-13 – “uma descendência fiel”

A cada dia que passa nós temos a oportunidade de comprovar que a nossa permanência aqui na terra é como um sopro, no entanto é tempo suficiente para que deixemos às próximas gerações a lembrança das nossas ações de misericórdia. Por isso, recordando a vida dos nossos antepassados, dos homens e mulheres da nossa família que viveram antes de nós, podemos comprovar dentro realidade de cada um, que muitos passaram e não deixaram marcas porque viveram como se não tivessem vivido, isto é, para si mesmos. No entanto, as pessoas que marcaram a nossa vida, a quem relembramos com gratidão, são justamente aquelas que se doaram com amor, cumpriram a sua missão, serviram a Deus e descansaram em paz. Souberam preparar uma descendência fiel.  Portanto, na mesma proporção em que praticamos o amor e a misericórdia de Deus nos nossos relacionamentos, nós seremos considerados “homens de misericórdia”. O amor do Pai vivido por nós será a herança que deixamos para as gerações futuras. Assim sendo, elas manter-se-ão fiéis às alianças que  fizemos com o Senhor e sua glória jamais se apagará.  - Qual a lembrança que você guarda dos seus antepassados? – Você é uma pessoa misericordiosa? – Que exemplo você deixará para as gerações futuras? – Qual a influência que você tem na vida da sua família, dos seus amigos?

Salmo 149 – “O Senhor ama seu povo de verdade”

Saber que de fato o Senhor nos ama e nos coroa com a vitória faz de nós pessoas humildes e dependentes desse amor. Quanto mais reconhecemos o poder de Deus sobre nós mais irradiaremos a Sua glória no mundo, por meio do nosso louvor, da nossa alegria, da nossa gratidão, com humildade. “Cantai ao Senhor Deus um canto novo”, diz o salmista. O canto novo provém do coração renovado, grato e cheio de esperança.

Evangelho – Marcos 11, 11-26 – “Jesus tem fome dos nossos frutos”

Jesus procurou frutos na figueira e lá só encontrou folhas,... “ pois não era tempo de figos”.   Colocando esta palavra na nossa vida podemos pensar que somos nós, hoje, as “figueiras”, que muitas vezes nos preocupamos muito com a aparência, nos ocupamos com o ter conhecimento das coisas temporais, desejamos ser instruídos e, por isso, nos tornamos admiráveis aos olhos humanos, mas na verdade, interiormente continuamos áridos e sem serventia.  Revestimo-nos de uma capa atraente, porém nunca alcançamos o tempo de dar frutos para Deus. Jesus olha pra nós e tem fome dos frutos do Seu Espírito em nós, mas nos deixamos invadir pelos “vendilhões” e o templo do nosso ser torna-se também uma “cova de ladrões”!  São os maus pensamentos, as maquinações, a vaidade, a falta de perdão, o sentimento de vingança, etc. Confundimos o que é do Espírito com o que é da nossa humanidade e mesmo até com o que é demoníaco. Por isso, nós, como a figueira, secamos e nos autodestruímos. Porém Jesus nos dá alento: “tudo o que pedirdes na oração, acreditai que já o recebeste, e, assim será”. Na nossa oração precisamos suplicar o Espírito Santo que nos capacita a perdoar, a amar, a vivencias o Evangelho para produzir os frutos que Jesus procura em nós. – Como está o templo do seu coração? – O que você tem pedido na sua oração? – Quais os frutos que você tem para matar a fome de Jesus? – A sua casa é uma casa de oração?

Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho

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