domingo, 12 de abril de 2015

CONDOLÊNCIAS DO PAPA FRANCISCO PELO ASSASSINATO DE SACERDOTE MEXICANO


Padre Francisco Javier Gutiérrez pertencia à Congregação dos Operários do Reino de Cristo. Superior geral afirma: sempre abertos ao amor e ao perdão para com aqueles que o feriram
O sacerdote mexicano Francisco Javier Gutiérrez Díaz, pároco de Nossa Senhora do Rosário, em Salvatierra, foi morto no último 6 de abril. Era natural de Arandas, Jalisco, e tinha 60 anos.
Durante o funeral, realizado em San José Obrero, na cidade de Arandas, foi lida uma carta, enviada de Roma, em que “o Papa pede a pronta resignação pela morte do sacerdote”, informou a imprensa local.
O Papa envia condolências aos familiares do sacerdote e a toda a comunidade diocesana, e pede pelo eterno repouso do Padre Javier, “vítima de violência injustificável”. A carta foi enviada por meio do núncio apostólico no México, e lida diante de centenas de paroquianos que assistiram ao funeral.
“Ele era um padre de muito valor, trabalhador, incansável, doado, um homem que pela palavra e testemunho transformava por onde passava, a sociedade, os seminaristas”. Assim descreve o Superior Geral da Congregação dos Operários do Reino de Cristo (CORC), Padre José Antonio Gómez Elisea, da qual pertencia o Padre Francisco Javier, conforme nota da Arquidiocese do México.
Acrescenta ainda que “a trajetória de 29 anos de ministério do Padre Francisco Javier foi sempre cheia de entrega generosa unida à fé para construir o Reino”.
“Foi um sacerdote nobre, bondoso, inteligente, com um grande dom de conselho diante da dor e do sofrimento, para orientar e aconselhar, se entregava até o sacrifício, celebrava a Eucaristia com grande devoção e por fim coube a ele entregar seu corpo de maneira muito dolorosa”, disse o padre José Antonio.
Além disso, o superior geral CORC refere-se aos sentimentos dos membros da Congregação pelo assassinato, afirmando que estão “profundamente tristes, mas abertos ao amor e ao perdão para com aqueles que o feriram”.
“O nosso sentimento é de impotência – acrescenta-  porque aqueles que mataram, o fizeram cruelmente, com muito ódio, e isso mostra onde estamos como sociedade neste momento, ele era um grande sacerdote, nunca fez mal a ninguém, e são muitos os sacerdotes que estão morrendo nestas condições”, afirmou.
Fonte: Site da Comunidade Católica Shalom, com Zenit

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