30/03/2015 - 2ª. feira da Semana Santa
- Isaías 42, 1-7 – “um servo perfeito aos olhos de Deus”
O servo perfeito aos olhos de Deus é cheio do Espírito Santo, para com
muita sabedoria conquistar para Deus as pessoas “sem levantar a voz”,
“sem quebrar aquele que já está trincado”, sem “apagar a pouca fé que as
pessoas possuem” “promovendo a justiça para obter a verdade”. O servo
perfeoto não esmorece, não se abate, não desanima, pelo contrário, é luz
das nações para abrir os olhos dos cegos a fim de que enxerguem Jesus e
sejam libertados do cativeiro. Jesus é o modelo do servo perfeito. Todos
nós somos chamados (as) a imitá-Lo e, como Ele, anunciar a Salvação que
o Pai nos garante, com gestos, palavras e expressões coerentes com a
nossa missão de servir ao Senhor. Quando Deus nos chama Ele também nos
segura pela mão, nos prepara e faz de nós sinal de aliança com os povos
e luz das nações. Se, somos seguidores de Cristo cada um de nós pode
assumir, também, este encargo, tendo-O como modelo e confiante de que é
esta a Missão que o Pai nos entregou. Servindo aos irmãos nós podemos
ser servos de Deus, dentro da nossa casa, com a nossa família, no lugar
aonde trabalhamos e em todas as circunstâncias da nossa vida quando
lidamos com pessoas que estão cegas, ou para tirar do cárcere os
prisioneiros e da prisão aqueles que vivem nas trevas. - Esta é a sua
missão, você a tem cumprido? – Você tem feito aliança com as pessoas? –
Como está sendo o seu relacionamento com a sua família, com os seus
amigos? – Você se considera um servo, uma serva?
Salmo Responsorial (26) – “O Senhor é minha luz e salvação.”
O coração do servo sempre está confiante e sereno diante dos desafios da
missão. O servo fiel é aquele que não duvida da proteção do Senhor mesmo
que o mundo se volte contra si. A quem poderemos temer se estamos a
serviço de Deus que é poderoso? Mesmo que as circunstâncias nos sejam
adversas e passemos por privações, quem poderá nos fazer mal? O Senhor é
minha luz e salvação, a quem poderei temer?
Evangelho – João 12, 1-11 – “demonstração de amor e gratidão”
Ao derramar o seu perfume precioso e caríssimo nos pés de Jesus e
enxugá-los com seus cabelos Maria entregava a Ele o que tinha de melhor,
a sua vida. Com certeza, o gesto de Maria foi para Jesus como o perdão
que damos a quem nos ofende, a reconciliação que promovemos na nossa
família, a compreensão que temos com os erros dos nossos irmãos, o tempo
que dedicamos às causas justas. Assim, portanto, nós ainda temos
oportunidade de também derramar aos pés de Jesus o que temos de tão
precioso, o tempo em que vivemos para demonstrar a alguém a nossa
gratidão, perdão e reconciliação. Neste Evangelho nós aprendemos com
Maria e com Jesus. Com Maria nós apreendemos que a vida atual aqui na
terra é o momento propício para que também façamos a oferta de tudo
quanto temos de precioso: o perfume da nossa oração, da nossa adoração,
mas também dos nossos atos concretos de amor, de despojamento. Com Jesus
nós aprendemos a perceber os sinais de misericórdia que Deus nos dá
quando estamos nos momentos cruciais da nossa vida e a aceitar os
presentes e as dádivas que vêm do céu por meio das pessoas que nos
oferecem algo precioso. Jesus sabia que estava prestes a ser entregue e
que vivia os seus últimos momentos aqui na terra e já se despedia dos
seus amigos, por isso, aceitou de bom grado aquele presente mesmo sob o
protesto de Judas que querendo confundir os outros falava da necessidade
de pessoas pobres. No entanto, Jesus soube argumentar quando falou:
“pobres, sempre terei convosco, mas a mim nem sempre me tereis”.
Precisamos ter transparência nas nossas ações, mesmo quando estivermos
fazendo caridade. Fazer de coração e não por obrigação. - Como você tem
aproveitado o tempo que está vivendo? – A quem você tem se dedicado?-
Você tem cuidado somente das suas “coisinhas” ou tem tido interesse pela
vida de alguém mais? – Você tem oferecido a Deus o momento presente da
sua vida? – Você se preocupa com os pobres?
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
segunda-feira, 30 de março de 2015
REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DO DIA
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