13/02/2015 – 6ª. Feira V semana comum
– Gênesis – 3, 1-8
- “ o pecado dos nossos primeiros pais!”
O primeiro homem e a primeira mulher,
sugestionados pela “voz” da serpente desobedeceram a Deus, e foram
seduzidos pelas concupiscências da carne, (ter, poder, prazer). Assim,
pois, a desobediência foi o pecado dos nossos primeiros pais e representa para
toda a humanidade a raiz do pecado original que nos submeteu à escravidão. Compreendendo
que seria bom comer do fruto da árvore que lhes era atraente para os olhos e
desejável para obter conhecimento e seguindo as insinuações do adversário de
Deus, eles o fizeram e assim, sofreram as primeiras consequências pela sua
fraqueza. Tiveram medo de Deus e se esconderam. Desse modo, o
pecado dos nossos primeiros pais nos atingiu e até hoje, nós arcamos com a
consequência dos seus atos. Acontece até hoje com cada um de nós! Muitas
vezes somos sugestionados (as) pelo inimigo, nos rendemos aos seus
convites e pecamos. E, quando pecamos, sentimos medo. Nós nos envergonhamos
da nossa condição de pecadores e cheios de culpa nos afastamos de Deus.
No entanto, mesmo sendo pecadores nós podemos obter o perdão de Deus. A
confiança que temos na Sua misericórdia
apaga os nossos pecados. Se, Adão e Eva reconhecendo a sua culpa
tivessem confessado a Deus a história teria sido diferente. No entanto, eles
não tiveram confiança em Deus e se esconderam dele. A falta de confiança
na misericórdia do Pai é o nosso maior pecado. – De quem você tem mais
acolhido as sugestões para a sua vida: da serpente ou do anjo? – Você se
impressiona com o aspecto e o visual das coisas e das pessoas? – Você peca pelo
olhar? – Você tem confiança em Deus? – Você reconhece que é pecador (a)?
Salmo
31 – “Feliz aquele cuja falta é perdoada!”
O homem a quem o
Senhor não olha mais como sendo culpado é aquele que confessa o pecado e confia
no Seu perdão e na Sua misericórdia. Às vezes nos martirizamos cultivando
sentimentos de culpa quando seria justamente mais agradável ao Senhor nós nos
sentirmos totalmente livres da culpa para podermos voar nas asas da Sua
bondade. Somos fiéis e humildes na medida em que acolhemos o perdão de Deus.
Evangelho – Marcos 7, 31-37 – “Efatá!”
“Abre-te”! Foi esta a palavra que Jesus
usou para curar o surdo que falava com dificuldade! “Levou-o
para fora da multidão, colocou os dedos nos seus ouvidos e tocou a sua língua e
imediatamente seus ouvidos se abriram, sua língua se soltou e ele começou a
falar sem dificuldade”. Hoje também
Jesus quer fazer em nós esse grande milagre: abrir os nossos ouvidos para que
possamos falar com facilidade as coisas lindas que o Espírito Santo nos
revelar. Ele quer nos tirar do mundo, do meio da multidão e nos levar para um
lugar onde nós possamos escutá-lo e Ele possa nos tocar. Ele quer abrir os
nossos ouvidos e a nossa boca porque nós só conseguiremos deixar de ser mudos
quando deixarmos de ser surdos à Sua Palavra que são ensinamentos preciosos
para nós. Um coração surdo, é um coração que não sabe se expressar, não sabe
contagiar, não sabe atrair as pessoas. Como podemos falar de Deus se não
escutamos a Deus? Por isso,
primeiramente Jesus quer nos afastar do meio da multidão para poder tocar com
os dedos nos nossos ouvidos e depois disso tornar-se-á mais fácil soltarmos língua a fim de divulgar as coisas boas que
Ele tem realizado na nossa vida. “Efatá”, (Abre-te), é a palavra chave que
Jesus ordena aos nossos ouvidos e boca espirituais. –
Jesus já tocou os seus ouvidos ou você continua no meio da multidão daqueles
que não “ouvem”, por isso, não entendem a Palavra de Deus? – Você acha que não
fala em nome de Deus porque você é tímido (a) ou porque você não tem parado
para escutar o que Ele tem a lhe dizer?
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
Nenhum comentário:
Postar um comentário