10/02/2015 - 3ª.
Feira – V semana comum
- Gênesis 1, 20 -
2,4 – “ Deus criou tudo em função do
homem”
Depois de ter
criado os seres animados de vida, os pássaros, os monstros marinhos, todos os
seres vivos que nadam, assim como também os animais domésticos, os répteis,
Deus criou o Homem e a Mulher objetos do Seu Amor. Tudo o que Deus criou Ele o fez em função do
homem e por amor a ele. Na Criação do homem nós percebemos que a Santíssima
Trindade esteve presente pela palavra pronunciada, “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança”.
O homem e a mulher
não foram criados segundo a sua própria espécie, mas conformes a imagem e
semelhança da Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, que depois os
abençoou dizendo: “Sede fecundos e
multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a!”
Ao final a narração
nos revela que Deus “viu que tudo era
muito bom!” O homem, portanto, é a obra prima de Deus e a história do céu e
da terra é também a história da comunhão do homem e da mulher com o Seu
Criador. Ao homem, criado à Sua imagem e semelhança, Deus entregou o céu e a
terra dando a ele a responsabilidade de administrar a terra de acordo com as
motivações do céu que está no coração do próprio homem. Por isso ao nos
aprofundarmos nas sugestões do Espírito Santo nós intuímos que, assim como Deus
criou a terra, os animais e os minerais para ser dominado pelo homem, Ele
também criou o céu com toda a sua beleza para que fosse alcançado pelo mesmo
homem. E é no nosso coração que Deus
coloca o desejo de conversão e de mudança, anseio de transformar o mundo, cuja
mentalidade foi desvirtuada pelo pecado original.
– Você já experimentou contemplar a criação de Deus
como uma obra que ele fez para você? – Você já se considera cidadão (ã) do céu?
– Você tem domínio sobre as coisas da terra ou elas o (a) dominam?
Salmo
8 – “Ó Senhor nosso Deus, como é grande
vosso nome por todo o universo!”
Se parássemos para
contemplar toda a maravilha da criação refletindo que ela foi feita para nós,
talvez nunca tivéssemos momentos de tristeza nem de desesperança, porque
contaríamos e confiaríamos mais no poder do amor de quem a criou. Nós, homens e
mulheres, ainda não temos consciência e nem de longe experimentamos o grande
amor de Deus para conosco, por isso, como o salmista, nós também nos admiramos
e perguntamos:
“Senhor, que é o homem para dele assim vos lembrardes e tratardes com tanto carinho?” Deus criou tudo para nós não porque merecêssemos mas por puro amor.
“Senhor, que é o homem para dele assim vos lembrardes e tratardes com tanto carinho?” Deus criou tudo para nós não porque merecêssemos mas por puro amor.
Evangelho
– Marcos 7, 1-13 – “apenas preceitos humanos”
Os fariseus não compreendiam o modo como
Jesus vivia com seus discípulos porque seguiam a Lei de uma maneira equivocada.
Eles se apegavam mais aos preceitos humanos
e deixavam de lado os ensinamentos da Lei de Deus. O mandamento de Deus é o amor e Jesus veio
justamente para nos ensinar a amar com o mesmo amor que O Pai nos ama.
Precisamos ter consciência de que os mandamentos nos foram dados para iluminar
o nosso caminhar, por isso não podemos substituir a orientação de Deus para
seguir as formalidades do mundo. Os nossos gestos, as nossas expressões, o
nosso comportamento devem ser regulados pelo amor de Deus que Jesus veio nos
mostrar. As nossas ações exteriores, as palavras soltas, as atitudes falsas nos
fazem desviar do verdadeiro caminho e, por isso, perdemos a chance de ser feliz
aqui na terra. Se, não concretizarmos o que falamos, através da oferta do nosso
coração, de nada valerão a nossa oferta exterior, os ritos, as convenções, as
práticas corriqueiras que seguem apenas o manual de instrução do mundo. Seguir
a tradição dos homens é andar conforme a onda do mundo até no que oferecemos
como doação a Deus, quando deixamos de lado a nossa obrigação de filhos, de
filhas, de pais e mães de família, de irmãos de comunidade para impressionar as
pessoas com o volume que oferecemos a Deus.
Não podemos nos desviar nem confundir as nossas oferendas: uma coisa é o
que se deve ao próximo, outra coisa é o que se deve a Deus e uma coisa não
dispensa a outra. Se não nos conscientizarmos disso, Jesus também nos dirá: “De nada adianta o culto que me prestam, pois
as doutrinas que ensinam são preceitos humanos!” – Você
tem deixado de ajudar a alguém na sua casa porque está ajudando na Igreja ou na
Comunidade? – A quem você acha que deve
dar prioridade? - Quando você louva a Deus, você o faz de coração? Você presta
atenção nas suas palavras?- Qual é a sua atitude antes de ir para a celebração
Eucarística? Qual é o seu
pensamento? Como você vê as pessoas que
você encontra na Igreja?
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
Nenhum comentário:
Postar um comentário