Cidade do Vaticano (RV) - “Expressamos a nossa preocupação comum pela situação no Iraque, na Síria e em todo o Oriente Médio... compartilhar os sofrimentos dos mártires pode ser um instrumento eficaz de unidade.” No final da liturgia para a festa de Santo André, na sede do Patriarcado ecumênico de Constantinopla, Francisco e Bartolomeu assinaram uma declaração conjunta. A segunda em seis meses. Foram horas intensas de encontros, diálogos e celebrações, e compromissos comuns.
No texto, se renova a vontade de proceder no caminho rumo à unidade entre católicos e ortodoxos. E se fala também da situação dos cristãos perseguidos no Oriente Médio, vítimas do fundamentalismo, retomando a imagem do "ecumenismo de sangue" da qual os dois líderes já haviam falado.
"Apelamos a quantos têm a responsabilidade dos destinos dos povos que intensifiquem o seu empenho a favor das comunidades que sofrem, consentindo a todas, incluindo as cristãs, de permanecerem na sua terra natal. Não podemos resignar-nos com um Médio Oriente sem os cristãos, que ali professaram o nome de Jesus durante dois mil anos", lê-se no texto.
A declaração conjunta cita S. Paulo, que dizia que "se um membro sofre, com ele sofrem todos os membros". "Esta é a lei da vida cristã e, neste sentido, podemos dizer que há também um ecumenismo do sofrimento. Tal como o sangue dos mártires foi semente de fortaleza e fecundidade para a Igreja, assim também a partilha dos sofrimentos diários pode ser um instrumento eficaz de unidade. A dramática situação dos cristãos e de todos aqueles que sofrem no Médio Oriente exige não só uma oração constante, mas também uma resposta apropriada por parte da comunidade internacional."
A declaração conjunta cita S. Paulo, que dizia que "se um membro sofre, com ele sofrem todos os membros". "Esta é a lei da vida cristã e, neste sentido, podemos dizer que há também um ecumenismo do sofrimento. Tal como o sangue dos mártires foi semente de fortaleza e fecundidade para a Igreja, assim também a partilha dos sofrimentos diários pode ser um instrumento eficaz de unidade. A dramática situação dos cristãos e de todos aqueles que sofrem no Médio Oriente exige não só uma oração constante, mas também uma resposta apropriada por parte da comunidade internacional."
Em sua Exortação Apostólica, a Evangelii Gaudium, o Papa Francisco vai além, afirmando que, neste sentido, o ecumenismo não é somente uma contribuição para os cristãos, mas para a unidade da família humana. Quem nos explica esta afirmação é o Padre Elias Wolff, membro da Comissão Episcopal para o Ecumenismo da CNBB. Clique acima para ouvir.(BF)(from Vatican Radio).
Fonte: Rádio Vaticano
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