04/11/2014 - 3ª. Feira XXXI semana do tempo comum
– Filipenses 2, 5-11 –“ Deus exalta a quem se humilha ”
Nesta carta São Paulo nos
convida a imitar Jesus Cristo tendo-o como modelo de obediência e de fidelidade
a fim de que tenhamos os mesmos sentimentos que Ele. N er Deus Jesus Cristo se deixou diminuir
igualando-se aos homens. Para restaurar a nossa dignidade humana e elevar-nos à
condição de filhos e filhas de Deus Jesus esvaziou-se a si mesmo, tornando-se
escravo. Ele fez-se obediente até a
morte de cruz, humilhando-se diante dos homens. Por isso foi exaltado por Deus.
Isto nos dá a percepção de como é a metodologia de Deus que exalta a quem se
humilha e recompensa àquele (a) que O obedece por uma causa justa. Jesus não se
entregou por covardia ou fraqueza, mas o motivo da Sua entrega foi a nossa
salvação, missão que veio cumprir aqui na terra. Pela Sua obediência e humildade Ele foi
exaltado e é hoje proclamado o Senhor de todos para a glória de Deus Pai. Na nossa inconsequência nós somos rebeldes e
não gostamos de nos submeter a ninguém nem tampouco de obedecer a quem quer que
seja. Queremos ter o galardão da vitória, mas não admitimos a luta com
sofrimento nem a humilhação de sermos submissos (as) à vontade de alguém. Nós
precisamos ter em mente que o sofrimento sempre há de ter uma finalidade. Nós
não viemos à terra para aqui penar, porém, como Jesus, nós podemos nos submeter
à vontade de alguém a fim de satisfazer a vontade soberana de Deus. – Você já experimentou ser obediente a
alguém? – Qual foi a consequência da sua ação? – Normalmente você se acha uma
pessoa especial, diferente das outras? O
que isto tem acarretado aos seus relacionamentos? – Você é obediente à Lei de
Deus? – Você se submete ao conselho dos sacerdotes?
Salmo 21 – “Ó Senhor, sois meu louvor em meio à grande assembleia!”
O salmo fala que é ao
Senhor que pertence a realeza, que só Ele é quem tem domínio sobre todas as
nações e somente a Ele se deve adoração. Apenas o Senhor é digno de louvor e
exaltação e até os poderosos Lhe prestam reverência. Somos nós os pobres que
comemos, nos saciamos e nos deleitamos nos átrios do Senhor, por isso, temos a
esperança de que toda a nossa descendência também há de servi-Lo e adorá-Lo.
Evangelho Lucas 14, 15-24 –
“o pão do céu ou o pão do mundo?”
O coração de Deus nos
aguarda para nos saciar com o pão da vida, por isso, Jesus nos convida a
participar do Banquete do Amor do Pai. A parábola do banquete é uma mensagem
que abre os nossos olhos para as realidades de Deus que deixamos de usufruir em
vista das nossas “ocupações” sem perceber que, mais tarde, talvez não tenhamos o
tempo hábil para participar. Para cada um de nós Deus já reservou um lugar a
fim de que nos fartemos com o alimento apropriado para a nossa alma. No
entanto, da mesma forma como na Parábola, nós vivemos dando desculpas e
justificativas para não aceitar o convite de Jesus. Nós nos escusamos de entrar no reino dos céus,
muitas vezes por causa das nossas ocupações. Só aceitamos o convite que Jesus
nos faz por meio de outras pessoas na hora que nos convém, damos preferência
aos nossos negócios e interesses pessoais e desprezamos o pão de Deus, porque
preferimos nos “deliciar” com o “pão do mundo”. Esta é uma verdade factual na
nossa vida. No entanto, Jesus continuará
a nos atrair quando acena para os coxos, os cegos, os aleijados, os pobres e
miseráveis. Muitas vezes, precisamos mesmo nos sentir assim para que o convite
de Jesus seja aceito por nós. “Feliz é aquele que come o pão no reino de
Deus”! Felizes nós seremos quando, reconhecendo as nossas deformidades,
buscarmos o alimento de Deus através da Sua Palavra, da Eucaristia, da Oração,
da Adoração ao Santíssimo, do estar em comunidade no serviço e no amor. - Você
já aceitou o convite para participar do banquete do reino de Deus? –
Você tem certeza de que tem atendido ao convite de Jesus? – A que alimento você
tem dado prioridade para saciar a sua fome: ao pão do céu ou ao pão do mundo? -
O que tem sido mais importante para
você: o banquete de Deus ou as suas ocupações e preocupações?
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
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