quarta-feira, 19 de novembro de 2014

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE



19/11/2014 - 4ª. feira - XXXIII semana comum -

  Apocalipse 4, 1-11 - “uma porta aberta no céu”

São João nos relata com linguagem simbólica, a glória, a honra e o poder do Deus criador de todas as coisas através porta que se abriu à sua imaginação. Através do simbolismo nós percebemos a liturgia do céu e vislumbramos um lugar de delícia e de louvor. Na nossa limitação humana   nunca poderemos encontrar as palavras exatas para exprimir a beleza do céu. Somente usando símbolos e figuras extraordinárias nós podemos tentar descrever e perceber a magnitude do céu. Na Bíblia a palavra céu é mencionada 779 vezes, em diversas passagens, desde Gênesis ao Apocalipse. Vinte e quatro tronos, vinte e quatro anciãos, designam vinte e quatro sacerdotes, que são as doze tribos de Israel e os doze apóstolos de Jesus. Eles participam do julgamento do mundo, Os quatro animais representam os quatro evangelistas. São eles, - Leão – a nobreza; Touro – força; Homem – inteligência; Águia – agilidade. Os quatro animais participam da realeza e proclamam a glória de Deus.   Aqui também na terra nós exaltamos o que há no céu quando damos glórias ao Senhor e dizemos junto com os anjos: “Santo, Santo, Santo! Senhor Deus todo Poderoso”! -  Você já tentou vislumbrar o céu e cantar louvores a Deus juntamente com os anjos? – Você acha que a realidade do céu, do infinito, e da glória de Deus está muito longe de você? – Para você onde fica o trono de Deus? 

Salmo 150 – “Santo, Santo, Santo, Senhor Deus onipotente!”

O salmo nos conclama justamente ao louvor! De todas as maneiras, cantando, dançando, tocando instrumentos, com a expressão do nosso amor, louvar o Senhor é o anseio da nossa alma. Louvá-Lo pela Sua grandeza, majestade, bondade, na terra como no céu, nos garantirá um clima de paz e serenidade interior.

Evangelho – Lucas 19, 11-28 – “os frutos da nossa fé ”
Caminhando para Jerusalém Jesus procurava abrir os olhos dos Seus discípulos para que eles compreendessem o sentido de tudo quanto Ele teria que passar a fim de que o reino dos céus se estabelecesse sobre a terra. Ele tinha consciência do que iria passar e o que enfrentaria, mas também tinha a convicção de que sairia vitorioso e que um dia voltaria a ter conosco a fim de colher de nós os frutos da nossa fé. Assim, então, Jesus os alertava sobre o perigo da infidelidade. Esta parábola nos leva a questionar sobre o nosso compromisso com o Senhor em relação aos dons que Dele recebemos, sobretudo, o dom da fé. Assim como cada um dos empregados do homem nobre recebeu igualmente cem moedas, nós todos também recebemos igualmente o dom da fé. Dependendo das nossas ações, este dom nos renderá bens incalculáveis que podem ser colocados à disposição do reino de Deus.      A fé, nós a recebemos no nosso Batismo e quanto mais nós a exercitamos mais estaremos encontrando o sentido para a nossa  vida e mais prosperamos. Quando desconfiamos do amor de Deus por nós, quando não experimentamos a caridade estamos escondendo a fé e terminamos por ter uma existência apagada e sem frutos. Jesus vai voltar coroado como Rei e olhará para cada um de nós a procura do que Ele aqui deixou como herança para que fosse usado, multiplicado, espalhado: o Seu Amor, com suas consequências e sofrimentos. – Como está a sua fé? – Você a tem exercitado praticando atos de amor? - O que você está fazendo com o Amor que recebeu para multiplicar?- O que você considera o verdadeiro bem da sua vida?-Que herança Jesus deixou para você? Você a tem usado e espalhado?

Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho

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