15/10/2014 - 4ª. Feira – Santa Teresa de Jesus - XXVIII semana comum
– Gálatas 5, 18-25 “a verdadeira liberdade”
A liberdade mal usada torna-se libertinagem, uma porta aberta para as necessidades humanas e carnais e uma arma poderosa que pode nos levar à morte eterna. A verdadeira liberdade é aquela que nos faz conhecer os nossos próprios limites e nos livra da nossa humanidade decaída e pecadora. Por isso, nesta carta S. Paulo nos recomenda a não abusar da liberdade que Deus nos concedeu como pretexto para estimular a prática dos prazeres carnais. Quando orientamos as nossas ações e atitudes humanas motivando-nos pelos desejos próprios da nossa carne, com certeza, nós iremos realizar as obras da carne, do pecado, da morte. A liberdade interior pode nos levar a viver o fruto do Espírito ou a praticar as obras da carne, que a cada investida nos farão morrer um pouco. No entanto, sabemos que ninguém pode nos escravizar interiormente a não ser que queiramos. Os nossos desejos interiores são conduzidos ou não pela carne ou pelo Espírito Santo que habita o nosso espírito. Aquele que é conduzido pelo Espírito Santo voa livre e vive o fruto do Espírito, que é um só e tem várias manifestações: paz, alegria, brandura, paciência, amor, temperança, benevolência, fidelidade. O fruto do Espírito Santo se manifesta em todas as nossas atitudes quando somos conduzidos pelo Espírito Santo, na medida em que nos abrimos para um ou outro fruto. As obras da carne são atitudes isoladas da pessoa que não tem sintonia com o espírito e vive mais em função dos prazeres da carne. O reino de Deus é um estado de espírito. Aquele que vive as obras da carne não pode viver o reino porque está fora do “clima diferente” que contêm o mistério de Deus. COMO VOCÊ TEM VIVIDO: Na carne ou no espírito?
FAÇA O TESTE,
1) - Como é o seu comportamento no trânsito, dirigindo? Você é calmo, paciente, espera a sua vez, ou quer passar sempre na frente do outro?
2) - Você já cedeu seu lugar a outro? Conte como você age quando participa de alguma disputa, em jogos, competições, etc.
3) –Como você reage quando alguém corta o seu lugar na fila de um Banco, ou no consultório de um médico, na fila do Caixa do Supermercado, etc.
4) – Você já pediu perdão a alguém? Foi fácil ou difícil para você?
5) - Como você se sente quando alguém rir de você?
6) – Você se zanga com facilidade? Qual a sua reação diante de algum fato desagradável?
7) -Houve alguma situação na sua vida em que você tinha toda a razão para ter raiva de alguém, mas você preferiu calar, desculpar e até amar esta pessoa?
8) – Você se sente livre? O que impede você de seguir o que o seu coração pede?
Salmo 1 – “Senhor, quem vos seguir terá a luz da vida!”
O salmo revela que a nossa felicidade consiste na entrega que fazemos a Deus da nossa vida e na dedicação que tivermos em meditar e viver a Sua lei, dia e noite, sem cessar. Assim, nós seremos semelhantes às árvores que são plantadas na beira do rio, nunca murcharemos, pelo contrário, viveremos sempre alegres e daremos frutos na época certa. Enfrentaremos os momentos de estiagem da nossa vida e, mesmo nessa época, estaremos firmes na fé e na esperança. Quando nós fazemos a experiência de entregar a nossa vida ao Senhor, tudo o quanto nós fazemos, prospera e dá resultado. Você é feliz?
Evangelho – Lucas 11, 42-46 – “ ai de vós!”
Os fariseus e mestres da lei exigiam dos outros, sacrifícios e cargas insuportáveis, mas eles mesmos não viviam o que pregavam. Assim sendo Jesus os censurava pela hipocrisia com que eles lidavam com os assuntos da Lei de Deus. Pagavam dízimo de todos os ganhos que tinham, porém agiam com injustiça e desamor. Faziam tudo para chamar a atenção das pessoas sobre eles mesmos e se assemelhavam aos túmulos invisíveis, porque não transpareciam verdadeiramente o que de fato, eram. Assim, queriam manifestar a vida quando eles mesmos eram a morte. Diante desta realidade nós também podemos fazer hoje uma avaliação das nossas atitudes a fim de perceber se o que Jesus falava ontem é adequado para nós, hoje. Se as nossas atitudes tiverem como referenciais a justiça e o amor de Deus, com certeza Jesus não estava falando para nós, porque tudo o que praticamos por amor a Deus terá a Sua aprovação. Porém, mesmo que estejamos pagando dízimo sobre tudo quanto ganhamos ou se estamos presentes em todas as celebrações, em todos os retiros, participando de ministérios ativamente, mas o nosso coração não acompanha as nossas ações, somos também dignos de censura. “Ai de vós”, dirá o Senhor também, quando estivermos exigindo do outro aquilo que nós mesmos (as) não conseguimos fazer, nem um pouco; quando quisermos atrair a atenção das outras pessoas para as nossas “boas ações”; quando, hipocritamente, não fizermos o que pregamos, quando enganarmos as pessoas, mesmo que sejamos “coordenadores cheios de autoridade” e pessoas que têm “muita responsabilidade”. - Será que as ações dos fariseus e mestres da lei têm alguma coisa a ver com as suas ações?- Diante do que você vivencia o que Jesus poderá estar dizendo para você?- Você age como prega?- Você é uma pessoa transparente? - Faça uma reflexão sobre essa Palavra na sua vida.
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
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