Cidade do Vaticano (RV) – Na manhã desta quinta-feira, 02, o Papa teve uma agenda repleta de compromissos. Por volta de 10h, recebeu no Vaticano um pequeno grupo de bispos do Chade, que estão realizando a quinquenal visita "ad Limina Apostolorum".
A República do Chade é um país sem acesso ao mar, localizado no centro-norte da África. Faz fronteira com a Líbia a norte, o Sudão a leste, a República Centro-Africana a sul, Camarões e Nigéria a sudoeste e o Níger a oeste. É religiosamente diversificado: 54% dos chadianos são muçulmanos, 20% católicos romanos, 14% protestantes, 10% animistas e 3% ateus.
Agradecendo a visita e a obra de evangelização que desempenham no país, o Papa entregou aos bispos um discurso escrito em que ressalta a qualidade deste serviço nos campos da educação, saúde e desenvolvimento dos chadianos.
“O serviço aos pobres e mais carentes é um testemunho concreto de Cristo, que se fez pobre para se aproximar de nós e nos salvar”, diz Francisco, relevando e agradecendo também o compromisso dos leigos nesta missão. O Papa faz, no entanto, uma ressalva:
“A ação evangelizadora não deve se esgotar exclusivamente no engajamento em obras sociais: aprofundar e fortalecer a fé no coração dos fiéis é essencial para que sejam capazes de resistir às provações e para que seu comportamento seja sintonizado com o Evangelho, em caminho para a verdadeira santidade. “É bem que os fiéis sejam solidamente formados doutrinal e espiritualmente”, frisou Francisco, lembrando a catequese e, consequentemente, a formação dos catequistas.
Tocando a questão da família, o Pontífice recomendou aos bispos do país africano que lhe dediquem atenção, oferecendo orientação, ensinamentos e proteção. “Dentro da família, é importante que o papel e a dignidade da mulher sejam valorizados e, por conseguinte, o “comportamento dentro da Igreja deve ser um modelo para toda a sociedade”.
O Papa abordou ainda o tema da formação do clero: “Visitem os seminários, aproximem-se dos professores e seminaristas, conheçam as lacunas e as riquezas da formação para remediar as primeiras e reforçar as últimas". O Papa pediu também que suscitem uma fraternidade sacerdotal mais ‘sincera e entusiasta’.
Enfim, visto o contexto de maioria muçulmana do país, Francisco exortou o Episcopado católico a incrementar o diálogo inter-religioso, promovendo a convivência harmoniosa das diferentes comunidades. “Iniciativas como esta desencorajam a violência contra os cristãos, que infelizmente se verifica nos países vizinhos”, finaliza.(CM).
A República do Chade é um país sem acesso ao mar, localizado no centro-norte da África. Faz fronteira com a Líbia a norte, o Sudão a leste, a República Centro-Africana a sul, Camarões e Nigéria a sudoeste e o Níger a oeste. É religiosamente diversificado: 54% dos chadianos são muçulmanos, 20% católicos romanos, 14% protestantes, 10% animistas e 3% ateus.
Agradecendo a visita e a obra de evangelização que desempenham no país, o Papa entregou aos bispos um discurso escrito em que ressalta a qualidade deste serviço nos campos da educação, saúde e desenvolvimento dos chadianos.
“O serviço aos pobres e mais carentes é um testemunho concreto de Cristo, que se fez pobre para se aproximar de nós e nos salvar”, diz Francisco, relevando e agradecendo também o compromisso dos leigos nesta missão. O Papa faz, no entanto, uma ressalva:
“A ação evangelizadora não deve se esgotar exclusivamente no engajamento em obras sociais: aprofundar e fortalecer a fé no coração dos fiéis é essencial para que sejam capazes de resistir às provações e para que seu comportamento seja sintonizado com o Evangelho, em caminho para a verdadeira santidade. “É bem que os fiéis sejam solidamente formados doutrinal e espiritualmente”, frisou Francisco, lembrando a catequese e, consequentemente, a formação dos catequistas.
Tocando a questão da família, o Pontífice recomendou aos bispos do país africano que lhe dediquem atenção, oferecendo orientação, ensinamentos e proteção. “Dentro da família, é importante que o papel e a dignidade da mulher sejam valorizados e, por conseguinte, o “comportamento dentro da Igreja deve ser um modelo para toda a sociedade”.
O Papa abordou ainda o tema da formação do clero: “Visitem os seminários, aproximem-se dos professores e seminaristas, conheçam as lacunas e as riquezas da formação para remediar as primeiras e reforçar as últimas". O Papa pediu também que suscitem uma fraternidade sacerdotal mais ‘sincera e entusiasta’.
Enfim, visto o contexto de maioria muçulmana do país, Francisco exortou o Episcopado católico a incrementar o diálogo inter-religioso, promovendo a convivência harmoniosa das diferentes comunidades. “Iniciativas como esta desencorajam a violência contra os cristãos, que infelizmente se verifica nos países vizinhos”, finaliza.(CM).
Fonte: Rádio Vaticano
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