Antes de tomar a palavra, como sempre o
Pontífice percorreu toda a Praça S. Pedro a bordo do seu papamóvel para
receber e retribuir o carinho dos peregrinos. Ao se dirigir a eles,
Francisco discorreu sobre “A noiva à espera do seu noivo”, prosseguindo
seu ciclo de catequeses sobre o tema da “Igreja”.
A Igreja, explicou o Papa, é o povo de Deus que segue o Senhor Jesus e que se vai preparando dia após dia para o encontro com Ele, como uma noiva para o seu noivo. E não se trata de simples retórica, mas são verdadeiras núpcias, porque Cristo, fazendo-Se homem como nós e fazendo de todos nós um só com Ele, com a sua morte e ressurreição, desposou verdadeiramente a nossa humanidade e fez de nós a sua esposa.
“’E assim estaremos sempre com o Senhor’: essas palavras de São Paulo estão entre as mais belas do Novo Testamento”, disse o Papa. “Palavras simples, mas com uma densidade de esperança muitos grande”, prosseguiu Francisco, pedindo que a multidão repetisse três vezes essa frase.
Já o livro do Apocalipse apresenta a Igreja como uma noiva preparada para o seu noivo: a noiva, porém, é apresentada não como simples indivíduo, mas como uma cidade, “a nova Jerusalém”.
Sendo a cidade o símbolo por excelência do relacionamento e convivência humanos, acrescentou o Papa, podemos desde já contemplar todas as nações e povos nela congregados como numa tenda, a tenda de Deus. Nesta cidade, não existirá egoísmo, nem prevaricação, nem divisão de qualquer gênero – de natureza social, étnica ou religiosa –, mas todos serão um só em Cristo.
Chega assim à sua plena realização o projeto de comunhão e amor tecido por Deus no decurso de toda a história. A missão da Igreja é manter acesa e à vista de todos a candeia da esperança, que não é simples otimismo. Para um cristão, a esperança é espera fervorosa, apaixonada da realização última e definitiva de um mistério, do mistério do amor de Deus.
“Queridos irmãos e irmãs, eis então o que esperamos: a volta de Jesus!”, disse o Papa, perguntando porém se nossas comunidades vivem esta espera numa atitude calorosa, ou de maneira cansada e resignada.
“Estejamos atentos”, exortou o Pontífice, dirigindo-se a Maria, para que Ela nos mantenha sempre numa atitude de escuta e espera, para participar um dia da alegria sem fim, na plena comunhão com Deus.
“E assim estaremos sempre com o Senhor”, finalizou o Papa, pedindo novamente que os fiéis repetissem mais três vezes esta frase.
Ao final da catequese, o Papa saudou os vários grupos presentes na Praça. Aos de língua portuguesa, disse: “Queridos peregrinos de língua portuguesa e em particular os fiéis das paróquias e associações do Brasil, sede bem-vindos! De coração vos saúdo a todos, confiando ao bom Deus a vossa vida e a dos vossos familiares. Rezai também vós por mim! Que as vossas famílias se reúnam diariamente para a reza do terço sob o olhar da Virgem Mãe, para que nelas não se acabe jamais o óleo da fé e da alegria, que brota da vida dos seus membros em comunhão com Deus!”.
Francisco mencionou ainda seus dois predecessores: João Paulo II, pois no dia 16 de outubro celebra-se o aniversário de sua eleição à Sé de Pedro (em 1978), e Bento XVI, ao saudar os participantes do IV Congresso da Fundação Ratzinger, que terá lugar em Medellín (Colômbia).(BF).
A Igreja, explicou o Papa, é o povo de Deus que segue o Senhor Jesus e que se vai preparando dia após dia para o encontro com Ele, como uma noiva para o seu noivo. E não se trata de simples retórica, mas são verdadeiras núpcias, porque Cristo, fazendo-Se homem como nós e fazendo de todos nós um só com Ele, com a sua morte e ressurreição, desposou verdadeiramente a nossa humanidade e fez de nós a sua esposa.
“’E assim estaremos sempre com o Senhor’: essas palavras de São Paulo estão entre as mais belas do Novo Testamento”, disse o Papa. “Palavras simples, mas com uma densidade de esperança muitos grande”, prosseguiu Francisco, pedindo que a multidão repetisse três vezes essa frase.
Já o livro do Apocalipse apresenta a Igreja como uma noiva preparada para o seu noivo: a noiva, porém, é apresentada não como simples indivíduo, mas como uma cidade, “a nova Jerusalém”.
Sendo a cidade o símbolo por excelência do relacionamento e convivência humanos, acrescentou o Papa, podemos desde já contemplar todas as nações e povos nela congregados como numa tenda, a tenda de Deus. Nesta cidade, não existirá egoísmo, nem prevaricação, nem divisão de qualquer gênero – de natureza social, étnica ou religiosa –, mas todos serão um só em Cristo.
Chega assim à sua plena realização o projeto de comunhão e amor tecido por Deus no decurso de toda a história. A missão da Igreja é manter acesa e à vista de todos a candeia da esperança, que não é simples otimismo. Para um cristão, a esperança é espera fervorosa, apaixonada da realização última e definitiva de um mistério, do mistério do amor de Deus.
“Queridos irmãos e irmãs, eis então o que esperamos: a volta de Jesus!”, disse o Papa, perguntando porém se nossas comunidades vivem esta espera numa atitude calorosa, ou de maneira cansada e resignada.
“Estejamos atentos”, exortou o Pontífice, dirigindo-se a Maria, para que Ela nos mantenha sempre numa atitude de escuta e espera, para participar um dia da alegria sem fim, na plena comunhão com Deus.
“E assim estaremos sempre com o Senhor”, finalizou o Papa, pedindo novamente que os fiéis repetissem mais três vezes esta frase.
Ao final da catequese, o Papa saudou os vários grupos presentes na Praça. Aos de língua portuguesa, disse: “Queridos peregrinos de língua portuguesa e em particular os fiéis das paróquias e associações do Brasil, sede bem-vindos! De coração vos saúdo a todos, confiando ao bom Deus a vossa vida e a dos vossos familiares. Rezai também vós por mim! Que as vossas famílias se reúnam diariamente para a reza do terço sob o olhar da Virgem Mãe, para que nelas não se acabe jamais o óleo da fé e da alegria, que brota da vida dos seus membros em comunhão com Deus!”.
Francisco mencionou ainda seus dois predecessores: João Paulo II, pois no dia 16 de outubro celebra-se o aniversário de sua eleição à Sé de Pedro (em 1978), e Bento XVI, ao saudar os participantes do IV Congresso da Fundação Ratzinger, que terá lugar em Medellín (Colômbia).(BF).
Fonte: Rádio Vaticano
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