28/09/2014 - XXVI Domingo semana comum
– 1a. Leitura Ezequiel 18,25-28 – “julgaremos
as nossas transgressões.”.
O Profeta Ezequiel nos fala claramente de
que nós mesmos (as) seremos julgados (as) pelas nossas ações e, de acordo com o
nosso arrependimento. Não é a conduta do Senhor que não é correta, pelo
contrário, nós mesmos (as) julgaremos as nossas transgressões. O juízo de Deus
é perfeito porque está ligado intimamente ao nosso juízo sobre nós mesmos (as).
Da mesma forma, o nosso arrependimento é a âncora para o perdão e a
misericórdia de Deus, mesmo que sejamos os maiores pecadores do mundo. Conforme
seja a nossa contrição e o nosso desejo de não mais pecar e continuar a viver
acertando, Deus é justo para nos perdoar de todos os nossos pecados, desde os
mais antigos até o dia de hoje. O que passou não mais importa, desde que nos
arrependamos e tenhamos o propósito de não mais
cometer injustiça. Essa é a
justiça de Deus! Ele não recorda o nosso
passado! E mesmo o que fizemos de bom, já passou, se nós resolvemos agora viver
o mal. O que vale é o Hoje da nossa vida. O alimento de ontem não serve mais
para hoje. A cada dia basta o seu cuidado. Portanto, hoje é o dia de tomar
decisão. - Reflita um pouco e pense se
há alguma coisa no seu coração que você precisa arrepender-se e não voltar a
fazer? Isto o Senhor espera de você, AGORA.
Salmo
24 – “Recordai, Senhor meu Deus, vossa ternura e compaixão!”
O que Deus
recorda, sempre, é o Seu amor e a Sua ternura por cada um de nós. Ele esquece
os nossos pecados e as nossas ações de outrora, porém é fiel à Sua misericórdia
e à sua compaixão. Por isso, é que nós entoamos o cântico deste salmo com
alegria de fazermos parte do povo de Deus. O Senhor se apega a nós e não às
nossas obras, portanto, peçamos a Ele com convicção: “Mostrai-me, ó Senhor, vossos caminhos e fazei-me conhecer a vossa
estrada!”
2a. Leitura – Filipenses 2,1-11 – “é possível viver em harmonia”
Para que possamos viver a vida de acordo
com o pensamento de Jesus Cristo, São Paulo nos dá um valioso ensinamento. Ter
o mesmo objetivo, trabalhando em função do mesmo alvo, sem competição ou
vanglória. Assim sendo, a consolação, o amor mútuo, a comunhão no Espírito, a
ternura e a compaixão são atributos que identificam os que seguem os passos de
Jesus. Porém, o seguimento de Jesus, implica em mais ainda: sugere a harmonia e
a concórdia, formando unidade no mesmo amor. Na realidade, nós sabemos que em muitas
ocasiões viver isso tem sido muito difícil por causa da nossa humanidade fraca.
Porém, se nos colocarmos na perspectiva de imitar a Jesus e tivermos como
bandeira este propósito, podemos nos
tornar como Ele, humildes e obedientes assumindo a nossa parte de promotores da
unidade. Uma só alma, um só coração! Jesus não se prevaleceu da sua condição
divina, pelo contrário, abdicou do Seu poder a fim de nos ensinar que, é
possível vivermos em harmonia, e unirmo-nos no mesmo ideal: o de fazer a vontade
do Pai! Jesus viveu também as condições que viveram os de Sua época, não teve
privilégios e assumiu todos os encargos humanos que a vida nos propõe. Assim
sendo, nós não podemos nos escusar argumentando que não conseguiremos viver
como Ele. Jesus Cristo é o nosso Senhor e Mestre, portanto com Ele nós
aprenderemos a vivenciar a unidade no Espírito.
Observe cada uma destas recomendações de S. Paulo e veja na sua vida o
que você já está praticando: - Vivei em harmonia
procurando a unidade! - Nada
façais por competição ou vanglória, mas com humildade! - Cada um julgue que o outro é mais importante! - E aí,
você já está se parecendo com Jesus? Por isso Ele foi exaltado!
Evangelho – Mateus
21,28-32 – “, voltar
atrás e começar a viver uma nova vida”
Jesus, neste Evangelho é muito claro
quando nos adverte que não são as palavras nem as promessas, mas as ações que
têm valor diante de Deus e nos revela que a metodologia do Pai é diferente da
do mundo. Mesmo sem querer, mesmo sem ter vontade, e dizendo não, o homem pode
arrepender-se e fazer a vontade de Deus. Mudar de opinião, mudar de mentalidade
também é sinal de conversão! A misericórdia de Deus se manifesta quando o
pecador, arrependido porque crê e confia no perdão de Deus, volta atrás e
começa a viver uma nova vida. Portanto, nem sempre as nossas palavras nos levam
à ação, mas o desejo que temos no coração de fazer a vontade de Deus. Aquele
que disse que não ia, mas foi, é quem terá vez no reino dos céus. Valerá,
então, o tempo do arrependimento. Por isso, muitos que nós julgamos perdidos
podem receber o perdão e a salvação de Deus. Alegremo-nos! Deus está apenas
esperando o nosso arrependimento. -
Você é daqueles (as) que para agradarem as pessoas prometem qualquer coisa?
- Você é capaz de mudar de opinião e atender ao pedido de alguém a quem você já
deu um não? - Em que você pode
ainda voltar atrás? Você se arrepende de alguma coisa? A hora é essa!
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
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