17/09/2014
– 4ª. Feira XXIV semana comum
– 1 Cor. 12,31-13,13 – “hino ao Amor”
São Paulo, neste hino ao amor nos convida a
percorrer o caminho por excelência: o
caminho do Amor. O AMOR é o dom maior, portanto, é a avenida mais segura para
que caminhemos rumo ao céu. A caridade, sobretudo, é o Amor de Deus que se
manifesta em nós e através de nós; é também o estado de vida que iremos
experimentar lá para onde iremos quando daqui partirmos. É o dom que permanece
e nunca se acaba. Todo o conhecimento que nós adquirimos, assim como tudo o que
apreendemos ou todo o bem que conquistamos, nos terá sido útil para o tempo em
que estivemos por aqui. Até mesmo a fé e a esperança, um dia não nos serão mais
necessários, porque veremos a Deus face a face e não estaremos mais na
expectativa. Ficará somente, portanto, o
Amor, o qual continuará a ser vivenciado por nós em plenitude. Viver a caridade, ou seja, o amor é
pôr em prática, desde já, a paciência, a benignidade, a compreensão, a
concórdia e desprezar os atos de vaidade, de soberba, de interesse próprio, de
ira e de rancor. É vivermos afeiçoados ao que Jesus vivenciou, de coração, sem
constrangimento, sem contestação ou murmuração. É encontrar o sentido da vida
na contribuição com a felicidade do outro, saindo de si para servir ao próximo,
por AMOR! Que o amor seja, portanto, o molde para dar feição aos nossos
pensamentos, sentimentos e ações do
nosso dia a dia. Que aprendamos com São Paulo a tudo suportar e desculpar
crendo e esperando a perfeição que um dia viveremos diante do Pai. – O
que mais toca a você neste hino ao Amor? – Você já aprendeu a tudo fazer por
amor? – Para você como é que pode acontecer a caridade? – No seu entendimento
em que consiste a caridade? – Você tem se esquecido de si mesmo (a) para
contribuir com a felicidade de alguém?
Salmo 32 – “ Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!
O herdeiro recebe do seu doador o tesouro
que lhe pertence. Assim sendo, somos herdeiros escolhidos por Deus para receber
Dele o Seu tesouro, que na essência é o Seu Amor. Como herdeiros, recebemos
amor, graça, justiça, santidade, por isso é que somos considerados, povo feliz!
Evangelho – Lucas 7, 31-35 – “O
sábio não perde tempo com lamentações”
Neste Evangelho Jesus nos alerta para que
não sejamos como “crianças mimadas” que não sabem o que querem e não se
conformam com o que possuem. A
comparação com “crianças que se sentam nas praças” é uma referência às
nossas infantilidades quando duvidamos das ações de Deus na nossa vida, quando
cobramos Dele coisas que na maioria das vezes dependem primeiramente de nós. Não queremos perceber os Seus sinais, somos
insatisfeitos (as) e, desejamos que todas as coisas, aconteçam de acordo com a
nossa vontade sem mesmo saber qual é, na verdade, o motivo pelo qual nós as
pedimos e as esperamos. Não temos convicção de quem somos nem do que queremos e
qual é o ideal da nossa vida. Reclamamos de tudo e não aproveitamos o momento
atual para apreender, mesmo que seja com o sofrimento ou com a bonança, na alegria
ou na tristeza. Somos nós essas crianças
que não sabem o que querem nem tampouco do que precisam e se justificam pondo a
culpa nos outros. Nunca assumimos as nossas carências, deficiências,
leviandades, mudanças de humor e de opinião e há sempre alguém que é o nosso
algoz, o réu, o acusado. Cada
fato e acontecimento da nossa existência, quando enxergado com os olhos de Deus
contém o seu aprendizado. Às vezes perdemos as graças que o Senhor nos dispensa
porque não sabemos “entender os sinais dos tempos”. O negativo na maioria
das vezes prevalece aos nossos olhos, não sabemos enxergar as luzes acesas e
olhamos somente para as luzes que estão apagadas. Ainda não nos dispusemos a
abrir o coração e perceber o reino de Deus que está dentro de nós. Sábio,
portanto, é aquele (a) que acolhe a palavra de Deus sem protesto e sem
discussão. O sábio não perde tempo com lamentações, nem lamúrias. Somos “filhos
da sabedoria” quando nos deixamos envolver pelo mistério da piedade, o mistério
da Fé em Jesus Cristo, sem questionar ou murmurar. Jesus quer que sejamos
“filhos da sabedoria”, que possamos
sentir o cheiro de Deus em todos os acontecimentos da nossa vida. Mas ainda há
tempo para que nós formemos uma geração diferente da geração do tempo de Jesus
aqui na terra! - Essa história tem alguma coisa a ver com você? - Você é
eternamente uma pessoa insatisfeita ou já enxerga o dedo de Deus na sua vida? – Você faz parte também dessa geração de
crianças que não sabem o que querem? – Quem será o (a) culpado (a) por você
nunca melhorar nem crescer? -
Você se ajusta com facilidade aos fatos da sua vida ou você tem dificuldade de
mudança?
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
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