segunda-feira, 15 de setembro de 2014

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE

15/09/2014 – 2ª. feira – NOSSA SENHORA DAS DORES 

– 1a. Leitura – Hebreus 5, 7-9 – “ modelo de obediência” Jesus era homem e sentia 

como nós, as limitações próprias do ser humano, porém, confiava plenamente no Plano do Pai e na Sua proteção. Por isso, muitas vezes e em muitos momentos Ele chorou e rogou ao Pai, em oração, por causa das dificuldades que teria de enfrentar na sua caminhada. Jesus “dirigiu preces e súplicas, com forte clamor e lágrimas, àquele que era capaz de salva-lo da morte e foi atendido”!  Foi atendido em vista da Sua entrega a Deus, mas não sem antes passar pelo sofrimento, e pela Cruz. Jesus era um homem livre e, por isso, poderia ter dito não à vontade de Deus, no entanto, se entregou inteiramente, pois tinha consciência de que aquele momento era precioso para que o plano do Pai acontecesse. A obediência de Jesus é, portanto, para nós modelo de como também nós podemos obedecer, mesmo que isso nos custe caro.   Há ocasiões na nossa vida em que será preciso que nos submetamos totalmente ao sofrimento porque assim será feita a vontade do Pai. Nessas, horas, contudo, o Senhor nos conforta, nos consola, toma-nos nos braços, nos ampara e transforma a nossa dor em amor. As nossas lágrimas se convertem em bênçãos e a nossa incapacidade em ação. Isto é salvação!  – Qual é a mensagem que você tira desta leitura para a sua vida atual? - A quem você deve obediência? Quem Deus constituiu com autoridade sobre você?- Como você se sente quando tem que acatar as ordens de alguém?- Você resiste ou aceita numa boa?

Salmo – 30 – “Salvai-me pela vossa compaixão, ó Senhor Deus!”

Este salmo fez parte da oração de Jesus, na Cruz, quando deu então um grande brado e disse: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.” Com Jesus nós aprendemos  que Deus é o nosso refúgio na hora da dificuldade e que só Nele nós devemos por a nossa esperança. Mesmo passando por momentos de tribulação o justo clama a Deus e é socorrido no tempo certo. Entregar-se nas mãos do Senhor é abandonar-se ao poder do Seu Espírito Santo sem questionar reconhecendo que o Seu Amor nos levará por caminhos seguros.

Evangelho – João 19, 25-27 – “Este é o teu filho! Esta é a tua Mãe!”

Para dar amparo a humanidade Jesus esperou pela hora da Cruz e nos deu o entendimento de que Maria estaria presente na nossa vida na hora da festa e na hora da dor como intercessora e modelo de fé e aceitação da vontade do Pai. E foi aos pés da Cruz, na hora do maior sofrimento, que Maria acolheu a humanidade como filha, quando Jesus a entregou a São João. Assim, a Cruz, como que uma Cátedra serviu de apoio para que o próprio Jesus, expressasse as Palavras que legitimariam Sua Mãe  como Mãe de toda a humanidade. A mesma humanidade que condenara o Seu Filho à morte de Cruz, representada agora pelo apóstolo João, lhe era entregue por Ele: “Mulher, este é o teu filho!” “Esta é a tua mãe!” Maria tornou-se então, nossa Mãe e Mãe da Igreja ao passar pelo momento mais angustiante da sua vida.  Por isso, ao assumir, submissa, a vontade do Pai tornando-se partícipe do plano de redenção da humanidade, ela, como Jesus, é para nós exemplo de aceitação da vontade do Pai.   Como mulher e como Mãe, Maria saberia compreender as nossas fraquezas, as nossas dificuldades e, assim, mesmo sem compreender nada tornar-se exemplo de fortaleza, de obediência e de acolhimento à vontade de Deus.  Acolher Maria é trazê-la conosco dentro do nosso coração como uma Mãe que está presente na nossa vida e na vida da nossa família.   - Você já levou Maria para a sua vida junto aos seus pertences? Ela faz parte de você, da sua casa, da sua família?   - Reze agora uma Ave-Maria e reflita sobre o significado das palavras dessa oração tão simples!



 Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho

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