Cidade do Vaticano (RV) - Dezenas de milhares de fiéis participaram em Madri, na Espanha, este sábado, da beatificação de Dom Álvaro del Portillo, sacerdote, bispo e primeiro sucessor do fundador do Opus Dei, São José Maria Escrivá de Balaguer. Concelebrada por 18 cardeais e 150 bispos, a missa teve a participação também do representante do Papa para a ocasião, o prefeito da Congregação das Causas dos Santos, Cardeal Ângelo Amato. A mensagem do Santo Padre foi lida aos presentes.
"Obrigado, perdão, ajuda-me mais!": as palavras que o novo Beato costumava repetir, de um lado "nos aproximam da realidade de sua vida interior e de sua relação com o Senhor", de outro, "podem também dar novo impulso a nossa própria vida cristã".
Numa longa mensagem enviada ao prelado do Opus Dei, Javier Echevarría, o Papa descreve e homenageia uma figura cuja existência – lê-se – foi "forjada na simplicidade da vida familiar, na amizade e no serviço aos outros".
Álvaro del Portillo dava graças a Deus porque "consciente dos muitos dons que Deus lhe havia concedido e agradecia ao Senhor por aquela demonstração de amor paterno" que despertou "em seu coração desejos de segui-lo com maior dedicação e generosidade e de viver uma vida de humilde serviço aos outros".
O Beato – escreve Francesco – serviu à Igreja "com coração isento de interesses mundanos, alheio à discórdia, acolhedor com todos e sempre em busca do que havia de bom nos outros, daquilo que une, que edifica".
Del Portillo pedia perdão, porque confessava "ver-se diante de Deus com as mãos vazias, incapaz de responder a tanta generosidade". A confissão – acrescenta o Santo Padre em sua mensagem – não é fruto do desespero, mas é um abrir-se à misericórdia de Deus Pai, a seu amor "capaz de regenerar a nossa vida" e que "não humilha, não faz precipitar no abismo da culpa, mas nos abraça, nos levanta de nossa prostração e nos faz caminhar com mais decisão e alegria".
Por fim, "ajuda-me mais". "O Senhor jamais nos abandona – prossegue a mensagem –, jamais faltará a sua graça" e "com sua ajuda podemos levar seu nome ao mundo inteiro". Eis, portanto, que "no coração do novo Beato pulsava o anseio de levar a Boa Nova a todos os corações". Daí, o forte impulso dado por ele a projetos de evangelização.
A mensagem que o Beato del Portillo nos dá – conclui o Papa Francisco – "pede-nos que confiemos no Senhor que jamais nos engana e que está sempre ao nosso lado". "Encoraja-nos a não ter medo de caminhar contracorrente e de sofrer por causa do anúncio do Evangelho e nos ensina que na simplicidade e na cotidianidade da nossa vida podemos encontrar um caminho de santidade."
Um dos promotores do papel dos leigos na Igreja, Álvaro del Portillo é o primeiro entre os colaboradores do Concílio Vaticano II a tornar-se Beato. Fé, esperança e caridade: são virtudes que o novo Beato viveu com heroísmo. Além disso, foi uma figura de grande humanidade e, sobretudo, de grande humildade, como nos explica o prefeito da Congregação das Causas dos Santos, Cardeal Angelo Amato:
"Há uma virtude que Dom Álvaro del Portillo viveu de modo totalmente extraordinário, considerando-a um instrumento indispensável de santidade e de apostolado: a virtude da humildade, como imitação e identificação com Cristo manso e humilde de coração. E isso é o que hoje o Beato Álvaro del Portillo nos entrega. Convida a ser santos como ele, vivendo uma santidade amável, misericordiosa, gentil, mansa e humilde. A Igreja e o mundo precisam do grande espetáculo da santidade, para mitigar, com o seu perfume, os miasmas de tantos vícios ostentados com arrogante insistência." (RL).
"Obrigado, perdão, ajuda-me mais!": as palavras que o novo Beato costumava repetir, de um lado "nos aproximam da realidade de sua vida interior e de sua relação com o Senhor", de outro, "podem também dar novo impulso a nossa própria vida cristã".
Numa longa mensagem enviada ao prelado do Opus Dei, Javier Echevarría, o Papa descreve e homenageia uma figura cuja existência – lê-se – foi "forjada na simplicidade da vida familiar, na amizade e no serviço aos outros".
Álvaro del Portillo dava graças a Deus porque "consciente dos muitos dons que Deus lhe havia concedido e agradecia ao Senhor por aquela demonstração de amor paterno" que despertou "em seu coração desejos de segui-lo com maior dedicação e generosidade e de viver uma vida de humilde serviço aos outros".
O Beato – escreve Francesco – serviu à Igreja "com coração isento de interesses mundanos, alheio à discórdia, acolhedor com todos e sempre em busca do que havia de bom nos outros, daquilo que une, que edifica".
Del Portillo pedia perdão, porque confessava "ver-se diante de Deus com as mãos vazias, incapaz de responder a tanta generosidade". A confissão – acrescenta o Santo Padre em sua mensagem – não é fruto do desespero, mas é um abrir-se à misericórdia de Deus Pai, a seu amor "capaz de regenerar a nossa vida" e que "não humilha, não faz precipitar no abismo da culpa, mas nos abraça, nos levanta de nossa prostração e nos faz caminhar com mais decisão e alegria".
Por fim, "ajuda-me mais". "O Senhor jamais nos abandona – prossegue a mensagem –, jamais faltará a sua graça" e "com sua ajuda podemos levar seu nome ao mundo inteiro". Eis, portanto, que "no coração do novo Beato pulsava o anseio de levar a Boa Nova a todos os corações". Daí, o forte impulso dado por ele a projetos de evangelização.
A mensagem que o Beato del Portillo nos dá – conclui o Papa Francisco – "pede-nos que confiemos no Senhor que jamais nos engana e que está sempre ao nosso lado". "Encoraja-nos a não ter medo de caminhar contracorrente e de sofrer por causa do anúncio do Evangelho e nos ensina que na simplicidade e na cotidianidade da nossa vida podemos encontrar um caminho de santidade."
Um dos promotores do papel dos leigos na Igreja, Álvaro del Portillo é o primeiro entre os colaboradores do Concílio Vaticano II a tornar-se Beato. Fé, esperança e caridade: são virtudes que o novo Beato viveu com heroísmo. Além disso, foi uma figura de grande humanidade e, sobretudo, de grande humildade, como nos explica o prefeito da Congregação das Causas dos Santos, Cardeal Angelo Amato:
"Há uma virtude que Dom Álvaro del Portillo viveu de modo totalmente extraordinário, considerando-a um instrumento indispensável de santidade e de apostolado: a virtude da humildade, como imitação e identificação com Cristo manso e humilde de coração. E isso é o que hoje o Beato Álvaro del Portillo nos entrega. Convida a ser santos como ele, vivendo uma santidade amável, misericordiosa, gentil, mansa e humilde. A Igreja e o mundo precisam do grande espetáculo da santidade, para mitigar, com o seu perfume, os miasmas de tantos vícios ostentados com arrogante insistência." (RL).
Fonte: Rádio Vaticano
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