terça-feira, 2 de setembro de 2014

GRITO DOS EXCLUÍDOS - 20 ANOS DE ATUAÇÃO NA CONSTRUÇÃO DE UM MUNDO MELHOR


Todos os anos, no dia 7 de Setembro, milhares de pessoas vão às ruas em todo o país. Não, não é apenas o Dia da Independência e os já tão cansados desfiles militares que estão no calendário do povo brasileiro. Há 20 anos surgia a primeira edição do Grito dos Excluídos, um momento-espaço-manifestação para denunciar as demandas da população que sofre por conta de tantas exclusões sociais.

Desde então o Grito é um espaço que propõe reflexão e discussão sobre os principais problemas enfrentados no Brasil. Da discussão e reflexão o caminho é a rua. E é nas ruas que a população ganha força e deixa claro a que veio, através de vários temas.
A rede Jubileu Sul Brasil conversou com a equipe da secretaria nacional sobre a trajetória do Grito. Participaram dessa entrevista Karina da Silva, Ari José Alberti e Rosilene Wansetto.
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Como está a articulação para o 20º Grito Nacional dos/das Excluídos/as? Pode falar um pouco como andam os preparativos?
O Grito dos Excluídos é uma manifestação popular carregada de simbolismo, é um espaço de animação e profecia, sempre aberto e plural de pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos excluídos.
O Grito dos Excluídos, como indica a própria expressão, constitui-se numa mobilização com três sentidos principais: denunciar o modelo político e econômico que, ao mesmo tempo, concentra riqueza e renda e condena milhões de pessoas à exclusão social; tornar público, nas ruas e praças, o rosto desfigurado dos grupos excluídos, vítimas do desemprego, da miséria e da fome; propor caminhos alternativos ao modelo econômico neoliberal, de forma a desenvolver uma política de inclusão social, com a participação ampla de todos os cidadãos.
Fonte: Site da Arquidiocese de Fortaleza

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