O Bispo resume com estas palavras a situação da comunidade cristã na Líbia: “Em Cirenaica não existem mais irmãs, enquanto estão deixando a região a maior parte dos filipinos, que são o coração da comunidade cristã na Líbia. Em Trípoli ainda existe uma boa presença dos filipinos, mas muitos deles estão de partida”.
“A Igreja vive em relação com esta presença dos leigos que atuam no setor de saúde e, dada a situação atual, isto é realmente um momento de dura prova. Não sei como tudo acabará, mas tenho a confiança de que um grupo de pessoas permanecerá aqui a serviço da Igreja”, observou esperançoso Dom Martinelli.
“O problema é saber que fisionomia assumirá o país”, continua o Vigário Apostólico. “No momento, os combates parecem ter cessado, mas a situação permanece precária. O aeroporto está fechado e as pessoas que partem, o fazem de navio. Também a viagem por terra até a fronteira com a Tunísia tornou-se impraticável”, relatou.
“Ainda tenho confiança no futuro da Líbia, mas estamos nas mãos de Deus”, prossegue Dom Martinelli que afirma não querer abandonar o país. “Enquanto houver um só cristão aqui, eu devo ficar para assisti-lo. Mesmo que o serviço religioso tenha se reduzido ao mínimo, não posso abandonar os poucos cristãos remanescentes”, conclui o prelado, que dirige um apelo à oração, pois “somente a oração pode resolver situações difíceis como a vivida pela Líbia hoje”. (JE).
Fonte: Rádio Vaticano
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