quarta-feira, 27 de agosto de 2014

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE


27/08/2014 - 4a. feira - XXI semana do tempo comum 

– 2 Tessalonicenses  3,6-10.16-18  “discernir as nossas ações de caridade”

Zeloso pelas comunidades onde pregava a Palavra de Jesus São Paulo as instruía para a vida e lhes abria os olhos para tudo o que pudesse afastá-los de uma existência humana digna. Assim, ele  pregava que Jesus viera ao mundo para nos ensinar a amar os irmãos e compreendê-los, no entanto, também nos instruiu que amar o irmão não significa imitá-lo nos erros. Sabemos que um bom ou mau exemplo arrasta multidões e na medida em que nos envolvemos com as pessoas, elas podem ter influencia boa ou má na nossa vida. Por outro lado S. Paulo deixa bem claro que não iremos receber nada caído do céu se não fizermos o esforço, pois a ociosidade se constitui um pecado grave e também um contra testemunho para quem se diz seguidor de Jesus Cristo. Assim, então ele afirmava: “Quem não quer trabalhar também não deve comer”.  Que isto nos sirva de critério também para que possamos discernir as nossas ações de caridade para com as pessoas que em muitas ocasiões nos tentam explorar.  Às  vezes, nós terminamos até por acostumá-las mal, quando sem nenhum discernimento damos o peixe ao invés de ensiná-las a pescar. O que precisamos dar sempre é a paz que provém do nosso coração apascentado com a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo.  - Será que nós estamos promovendo o bem ou estamos contribuindo para o mal?– Qual é a diferença entre fazer caridade e alimentar ociosidade? – Você luta pelas coisas que você deseja possuir? – Você acha que para seguir a Jesus Cristo nós precisamos trabalhar?



Salmo 127 – “Felizes todos que respeitam o  Senhor!”

O homem que teme o Senhor e trilha os seus caminhos terá fartura em abundancia porque terá oportunidade de trabalhar, por isso será feliz e tudo irá bem. A bênção do Senhor se derrama sobre todos aqueles que vivem uma vida fecunda produzindo frutos espirituais e também materiais. Viver do trabalho das nossas mãos é uma grande bênção de Deus, por isso, devemos ter um coração agradecido e sereno.

Evangelho – Mateus 23, 27-32 – “franqueza e   transparência ou hipocrisia e injustiça?”

“Ai de vós, hipócritas!” Ao chamar os mestres da lei e fariseus de hipócritas, Jesus foi transparente e sincero. Hoje também Ele também se volta para nós e nos interpela assim como fez com os eles, a respeito da sinceridade nas nossas “boas ações”. A franqueza e a transparência devem ser um princípio básico nas nossas atitudes. O nosso coração deve dar o compasso para as nossas realizações, do contrário, por mais esforço exterior que façamos as nossas obras serão um sinal de morte e não de vida. Seremos também como sepulcros caiados, por fora, impecáveis, por dentro cheios de imundície. Na mesma intensidade precisamos refletir em relação às palavras que pronunciamos, aos elogios fáceis e cheios de hipocrisia que emitimos com o intuito de agradar a alguém, enquanto o nosso coração, muitas vezes, até critica e reprova. A verdade e a justiça devem permear as nossas atitudes, nem que doa. Será que somos nós, hoje, os mestres da lei e os fariseus, falsos e cínicos? Muitas vezes, criticamos o nosso próximo quando ele erra, entendendo que não seríamos capazes de cometer o mesmo deslize, no entanto, somos feitos do mesmo material e temos as mesmas tendências que ele. Peçamos ao Senhor a graça de permanecer perseverantes na oração para que as nossas ações sejam guiadas pelo Espírito Santo de Deus e não caiamos na tentação.   - Como está a sua justiça? – Ela é verdadeira? – O que será que você poderá estar vivendo, só de fachada? -  Você gosta de criticar as falhas dos outros achando que não cairia no mesmo erro?  - Você costuma fazer alguma coisa somente para parecer “bonzinho ou boazinha”? – Você costuma refletir sobre as consequências das suas ações?  - Você tem costume de elogiar as pessoas somente para agradá-las?

Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho

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