26/08/2014
- 3ª. Feira XXI semana comum
- 2 Tessalonicenses 2, 1-3.14-17 – “
firmes, nas promessas do Pai”
Nesta
carta São Paulo nos motiva a conservar viva a esperança nas
promessas de Deus sem nos importarmos com boatos e rumores espalhados
por pessoas que têm o objetivo de tentar nos impressionar com
histórias imaginárias. Eles nos exorta a permanecermos firmados na
Palavra de Deus e nas tradições que nos são ensinadas por fontes
seguras. Na Palavra nos assegura que Jesus virá uma segunda vez e
estabelecerá um novo céu e uma nova terra, aqui. Diz também, que
Ele virá um dia, separar os bons dos maus, no entanto, isto não é
motivo para que tenhamos medo, muito pelo contrário, devemos
perseverar na vivência do Evangelho a fim de alcançarmos a glória
que o Pai promete a todos os que têm Jesus Cristo como Senhor e
Salvador. Além disso, devemos procurar seguir os conselhos de São
Paulo quando nos diz: “animem
vossos corações e vos confirmem em toda boa ação e palavra.”
Enquanto aqui estivermos todos somos convocados a viver em união com
o Pai e o Seu Filho Jesus Cristo, pelo poder do Espírito Santo
usufruindo da graça do Seu Amor que nos sustenta, nos consola, nos
edifica e nos leva a toda boa ação. –
Você tem mantido a sua fé na vinda de Jesus Cristo conforme a Sua
promessa? – Isto o (a) assusta ou enche de alegria? – você se
impressiona com as histórias que “inventam” falando sobre fim do
mundo e outras crendices? – Você tem aproveitado bem o seu tempo
aqui na terra em palavras e boas ações? – Pense nisto!
Salmo
95 – “O Senhor vem julgar nossa terra!”
O
salmista nos motiva a esperar com serenidade e alegria o julgamento
do Senhor. Quando isto ocorrer que o céu se rejubile e a terra toda
exulte, pois Deus na sua justiça e misericórdia virá nos libertar.
Confiando nisto nós precisamos manter a esperança de que um dia o
Senhor governará o mundo e tudo acontecerá conforme a Sua vontade.
Sejamos, portanto, fiéis e cheios de confiança. O Senhor não nos
decepcionará.
Evangelho
– Mateus 23, 23-26 – “incoerência de vida”
Jesus
conhecia profundamente o coração dos mestres da lei e dos fariseus,
por isso, com muita sabedoria denunciava o que havia de escondido por
debaixo da sua aparente “retidão! Assim sendo, sem nenhuma dúvida
ou temor Jesus os chamava de “hipócritas” por causa da sua
incoerência de vida. Da mesma forma Jesus conhece intimamente o
nosso coração e sabe, com certeza, quais são as nossas intenções
e os nossos desejos. Por isso, assim como falava para os mestres da
lei e para os fariseus, Ele também poderá dirigir-se a qualquer um
de nós que nos enaltecemos pelas “boas ações” que praticamos e
nos nomear de hipócritas. Nós também, como os antigos, podemos
estar pagando o dízimo de todos os nossos proventos e até
promovendo o bem comum, no entanto, ao mesmo tempo, poderemos estar
agindo como guias cegos, se as nossas atitudes não estiverem
servindo de suporte para alguém. Se, estivermos praticando o bem
apenas para aparecer e chamar a atenção, estaremos dando prova de
que estão nos faltando os ensinamentos mais importantes para a nossa
vivência cristã, que são, a justiça, a misericórdia e a
fidelidade. Isto poderá estar Podemos fazer uma avaliação de quais
são as nossas intenções quando propagamos as nossas boas obras e
a nossa participação em campanhas sociais. Precisamos ver se o
temos como objetivo somente a nossa promoção pessoal ou se o
fazemos por amor a Deus. Às vezes, o nosso exterior aparece sem
manchas, contudo o nosso interior está cheio de maldade. Por isso,
Jesus nos adverte enquanto é tempo: “limpa
primeiro o copo por dentro, para que também por fora fique limpo”.
Podemos enganar a todos, mas não enganamos a Deus que sonda o nosso
coração e conhece o que há de mais camuflado dentro de nós. A
justiça, a misericórdia e a fidelidade, portanto, se constituem em
atos concretos de amor. Somos chamados a dar o dízimo e a fazer o
bem, mas tudo com sentido e, por amor! Que a regra de ouro da nossa
vida seja TUDO FAZER POR AMOR! –
Com que finalidade você tem contribuído com o dízimo? – Você
acha que Deus está vendo as suas ações de caridade? – Você tem
sido fiel, justo (a) e misericordioso (a) com as pessoas com quem
você convive? – Você faz alguma coisa para aparecer?
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
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