Reflexão Pessoal - Ezequiel 1,2-5.24-28 – “a glória do Senhor”
Ezequiel na sua visão nos descreve a glória de Deus com simbolismo de coisas que nos atraem os olhos e os ouvidos. Por meio da Escritura podemos contemplar a grandeza e realeza de Deus e salvação de Jesus Cristo que se prefigura desde o Antigo Testamento. Dessa forma, daqui mesmo da terra podemos imaginar todo o poder e a majestade de Deus. São visões das quais não podemos participar ainda na nossa carne por causa da nossa imperfeição e pequenez, mas que deixam em nós sensações de beleza, de plenitude, de alegria e de paz. A visão beatífica do céunos impulsiona a desejar também ser participante da glória de Deus e a caminhar na esperança de que tudo o que o Senhor preparou para nós um dia será a realidade da nossa vida. Porém, só poderemos vivenciar esse clima de felicidade quando nos despojarmos do nosso raciocínio lógico, dos nossos cálculos matemáticos e nos deixarmos ser conduzidos pelo vento do Espírito. O Espírito Santo é quem descreve para nós a paisagem bonita da eternidade e nos leva a perceber, como Ezequiel, “a aparência visível da glória do Senhor”. – Em que momentos você tem sentido estas sensações que a glória de Deus manifesta em nós? - Você consegue perceber isso mesmo quando não está em oração, através das coisas criadas? – Você tem esperança de alcançar a vida eterna? – Como será o céu que Deus preparou para você? – Pense nele!
Os discípulos de Jesus ficaram tristes quando Ele lhes disse que iria ser entregue nas mãos dos homens. Mas Jesus aproveitava todas as oportunidades para forma-los a fim de prepará-los para as dificuldades pelas quais iriam passar em vista do Seu seguimento. No entanto, por mais que Jesus os alertasse eles não alcançavam a essência da Sua missão salvifica. Nas mínimas coisas Jesus procurava instrui-los, pois ainda não haviam percebido que neste mundo, todos estão sujeitos às leis, às regras e cobranças dos homens. Por isso diante da exigência dos cobradores do imposto do templo Jesus não se revoltou nem tampouco alegou ser Filho de Deus, mas humildemente, recebeu da providência divina a “moeda” para cumprir com a Sua obrigação diante dos homens. Assim sendo, Ele nos ensina que não podemos nos esquivar das obrigações e compromissos e até mesmo do sofrimento que o mundo nos impõe. Confiando na providência nós também poderemos enfrentar os obstáculos e cumprir as exigências próprias da nossa vida terrena com o intuito de agradar a Deus e não aos homens. Por amor Jesus se entregou e se deixou crucificar pelos homens, mesmo sem ter nenhuma culpa, porque essa era a vontade do Pai. Ele, como homem, também nos ensinou que embora sejamos livres, filhos de Deus, nós temos encargos e obrigações sociais as quais temos de cumpri-las como pagar impostos e taxas. O cristão verdadeiro segue o modelo de Jesus e, para não escandalizar, paga as suas obrigações, o que lhe é cobrado para o bem estar social. A nossa fé também se manifesta por meio da abertura do nosso “bolso”. Deus nos proverá de tudo quanto precisarmos para cumprir com os nossos compromissos sociais. O seguimento a Jesus não nos isenta de também participarmos do crescimento e conservação da obra por Deus criada. –Você tem consciência de que mesmo sendo livre, filho de Deus, você tem obrigações para com os homens? - Você costuma pagar os seus compromissos sociais sem murmurar? - O que Jesus o (a) ensinou neste evangelho.
Salmo 148 – “Da vossa glória estão cheios o céu e a terra”.
Todos os habitantes da terra são convocados pelo salmista a louvar o Senhor Deus pela Sua glória e pelo Seu poder. Os grandes, os pequenos, os jovens, as crianças, os anciãos têm motivos para expressarem através do louvor a Deus a gratidão pelas obras criadas e pelo Seu grande Amor. Reze com o salmista e assim também louve ao Senhor, de coração.
Evangelho – Mateus 17,22-27 – “O cristão verdadeiro segue o modelo de Jesus”
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
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