quarta-feira, 2 de julho de 2014

ASSASSINATO DE ESTUDANTES EM ISRAEL: O PAPA SE UNE À DOR DAS FAMÍLIAS


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“O papa Francisco se une à dor inefável das famílias atingidas por esta violência homicida e à dor de todas as pessoas golpeadas pelas consequências do ódio. Ele pede a Deus que inspire em todos pensamentos de compaixão e de paz”, declarou ontem à noite o porta-voz da Santa Sé, pe. Federico Lombardi, em comunicado divulgado pouco depois da confirmação de que os corpos dos três jovens israelenses sequestrados há quase três semanas tinham sido encontrados.
O porta-voz chamou de “execrável e inaceitável” o assassinato dos jovens e acrescentou que o crime “é um gravíssimo obstáculo no caminho rumo àquela paz pela qual temos que nos empenhar e rezar incansavelmente”.
Os jovens Gilad Shaar, de 16 anos, Naftali Fraenkel, da mesma idade, e Eyal Yifrah, de 19 anos, eram alunos de escolas religiosas judaicas. As famílias perderam o contato com os jovens no dia 12 de junho, quando eles pediram carona depois da aula. Alguns dias depois, o veículo que os levava foi encontrado incendiado.
De acordo com o jornal local Haaretz, as forças de segurança israelenses convocaram uma reunião de emergência depois de achar os corpos dos adolescentes. Os cadáveres estavam enterrados em Halhul, na Cisjordânia, debaixo de uma pilha de pedras, a cerca de dez minutos de distância da estrada em que tinham sido vistos pela última vez. Os familiares reconheceram os estudantes pelas roupas. Os corpos passaram por um perito forense para ser analisados. Não há reivindicações oficiais, mas as suspeitas de autoria recaem nos extremistas do grupo Hamas.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que os terroristas responsáveis deverão pagar pelo crime. O vice-ministro de Defesa declarou: “É necessária uma operação que desfira um golpe mortal no Hamas. Temos que erradicar o terrorismo, demolir as casas dos assassinos, destruir os seus depósitos de armas, bloquear os financiamentos”.
Na última noite, a Força Aérea israelense bombardeou 34 posições do Hamas e da Jihad Islâmica Palestina na Faixa de Gaza.
Não por acaso, o comunicado do porta-voz vaticano recordou que “a violência gera mais violência e alimenta o círculo mortal do ódio”.
 Fonte: Shalom, com agência Zenit

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