12/06/2014
– 5ª. Feira – X SEMANA DO TEMPO COMUM
1ª. Reis 18, 41-46
– “ sempre há um sinal de
esperança”
Acab era rei de Israel, povo escolhido por
Deus, mas dera as costas ao Senhor e se envolvia com os deuses da sua mulher,
Jezabel. Enquanto Acab comia e bebia, Elias, seguindo as ordens de
Deus fazia preces e súplicas para que Ele fizesse
chover sobre a terra a fim de manifestar no meio do povo o Seu poder
grandioso. Mesmo contra todas as evidências negativas Elias com
perseverança continuava suplicando a Deus porque sabia que iria ser
atendido. Dessa forma, ele mandou que seu servo voltasse sete vezes para
olhar as nuvens do céu demonstrando assim a confiança absoluta que Ele depositava
nas promessas do Senhor, até que visse sobre o mar "uma pequena nuvem do
tamanho de uma mão". Dessa forma ele pôde mostrar a Acab que o
Senhor tinha poder para fazer chover torrencialmente. Nós também vivemos
no meio da sequidão e, ao redor de nós existem as pessoas que cultuam os falsos
deuses do dinheiro, do sucesso, do poder, das coisas que dão prazer. Somos
escolhidos (as) de Deus para manifestar, pela fé, as grandes obras do Senhor,
mesmo que tudo pareça demonstrar o contrário. “A nuvem pequena como a mão de
um homem”, será para nós, sempre um sinal de esperança na força e no poder
de Deus que sabe de tudo que nós estamos passando, conhece as nossas
necessidades e demonstra através de nós que só Ele poderá fazer a chuva cair.
Nós não possuímos em nós próprios, o poderio, mas trazemos conosco o dom do
Espírito que age e faz na medida da nossa fé. No entanto, como
Elias, precisamos ser coerentes com a proposta que Deus nos faz para
mostrar ao mundo o Seu poder agindo em conformidade com os Seus ensinamentos
e não de acordo com os nossos “achismos”, pois assim fazendo poderemos ser pedras de tropeço ao
invés de tijolos na construção do reino
de Deus. – Você tem fé para fazer chover? – Você dá importância aos
pequenos sinais de Deus na sua vida? – Como você tem enfrentado os seus
momentos de sequidão? – Você costuma orar nas horas de necessidade? -
Você tem sido coerente como construtor (a) do reino dos céus?
Salmo 64 – “Ó Senhor, que o povo vos louve
em Sião!”
O Senhor faz a chuva cair para regar a
terra e fazê-la transbordar de fartura. Assim também Ele faz cair do céu
bênçãos e graças sobre a nossa humanidade e concedendo-nos os dons de que
necessitamos para espalhá-los abundantemente por onde passarmos. O ano todo o
Senhor nos coroa com os talentos e nos capacita a que tenhamos uma vida
fecunda. No meio do deserto da nossa vida Deus faz nascer um oásis, isto é, no
meio das penúrias, das tristezas, nós podemos conviver com a alegria.
Será que isto acontece mesmo na sua vida?
Evangelho –
Mateus 5, 20-26 – “reconcilia-te com teu irmão ”
Neste Evangelho
Jesus diz que veio nos ensinar a viver em plenitude a Lei de Deus e
nos adverte de que a nossa justiça deve ser maior do que a dos mestres da lei e
dos fariseus, que viviam na rigidez da lei e esqueciam de que o maior
mandamento é, justamente, o amor e, mais importante que a Lei em si, é o bom
relacionamento entre as pessoas. Por isso, Jesus
deixou no mesmo patamar as nossas atitudes que demonstram cólera, falta de
perdão, intriga, maledicências, xingamento ao irmão, com o ato de matar, roubar, adulterar e todas as ações a que consideramos faltas graves. A Palavra de Deus nos exorta a não somente evitar as expressões vocais em relação aos nossos
irmãos e irmãs, mas até mesmo os pensamentos, sentimentos e julgamentos que
possam denegrir a imagem deles (as). Diante do Altar
do Senhor têm a mesma obrigação, os que matam e roubam como também os que
injuriam e difamam: “deixa a tua oferta
ali diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão. Só então vai
apresentar a tua oferta. O “não matar” não significa apenas assassinar, tirar a vida, mas romper
relacionamentos, rejeitar, desprezar, ficar indiferente. Talvez, nós que
apresentamos a nossa oferta diante do altar do Senhor todos os dias ou todas as
semanas, sejamos os primeiros que precisamos entender a Palavra desse
Evangelho. A oferta que fazemos ao Senhor será desnecessária,
se, primeiro não oferecermos a nossa compreensão e perdão às pessoas com as
quais nos relacionamos. – Será que também você está
enquadrado (a) no contexto das palavras de Jesus? - Você já pensou
que enquanto você faz a oferta do seu coração na hora da Missa, ele pode estar sujo com a injustiça da falta de perdão, da
ofensa feita, do ódio por alguém? – Faça
uma reflexão da sua vida e perceba quantos relacionamentos você cortou apenas
por falta de entendimento e de boa vontade.
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo
Caminho
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