23/05/2014 – 6ª. Feira – V Semana da Páscoa
Reflexão pessoal – Atos 15. 22-31 – “O Espírito Santo nos estimula”
Naquele tempo havia os apóstolos, os discípulos, os recém-convertidos e os pagãos. Como é natural, existia também, entre eles, inquietação por causa dos que queriam impor a circuncisão. Apesar de algumas divergências os discípulos de Jesus mantinham a unidade seguindo a orientação do Mestre. Para isso, eles contavam com a ajuda do Espírito Santo de Deus que os orientava na escolha de novos missionários que pessoalmente saiam pelas diversas regiões transmitindo a mensagem do Evangelho. Tudo o que eles faziam era de conformidade com o Espírito Santo. Dessa forma, eles mesmos afirmavam: “Porque decidimos, o Espírito Santo e nós”. Dessa maneira eles escolheram Paulo e Barnabé, dois homens que já haviam arriscado suas vidas pelo nome de Jesus para que levassem cartas aos que tinham o espírito perturbado a fim de tranquilizá-los quanto às exigências. A leitura das cartas causou alegria por causa do estímulo que foi dado aos pagãos. Guiados pelo Espírito Santo eles conseguiam ser fiéis na missão de anunciar a salvação àqueles que ainda não conheciam Jesus, por isso, precisavam crescer. Não havia dúvida entre eles, por isso, acolhiam os irmãos vindos do paganismo, porque tinham confiança na condução de Jesus. Para que também tenhamos segurança nas nossas decisões e deliberações nós precisamos ter a ousadia de “decidir” junto com o Espírito Santo quais os passos que temos que dar na nossa caminhada aqui na terra. Nós não ficamos órfãos aqui no mundo. Jesus Cristo nos deixou um defensor, advogado e também conselheiro que pode nos instruir passo a passo. O Espírito Santo nos ajuda também a não colocarmos fardos pesados nem nas nossas costas e tampouco, nos ombros das outras pessoas. A uns o Senhor pede a vida e o sangue! A outros, apenas o esforço e a vontade de se dar sempre mais. Muitas vezes a nossa razão humana cobra de nós um sacrifício muito maior do que realmente nós precisamos ofertar e que Deus espera de nós. Deus não quer dificultar as coisas para nós, Ele quer que sejamos felizes seguindo o Seu mandamento e conduzidos pelo vento do Seu Espírito. – Você costuma convocar o Espírito Santo para decidir com você alguma coisa? – O Espírito Santo tem lhe ajudado a acolher todas as pessoas mesmo aquelas que você não aprecia muito? – Você tem conseguido manter a unidade na sua família mesmo que haja divergências?
Salmo 56 – “Vou louvar-vos, Senhor, entre os povos”
Quando o nosso coração está pronto para louvar o Senhor, realmente, nós como o salmista, conseguimos “acordar a aurora”, pois nós começamos desde cedo a entrar em sintonia com o Senhor. O amor de Deus é mais alto que os céus, no entanto, ele se acomoda dentro do nosso coração. Por isso, o desejo da nossa alma é cantar e tocar para o Senhor com toda a alegria que existe dentro de nós, dizendo: “desperta, minha alma, desperta”!
Evangelho – João 15, 12-17 – “o modelo do amor eterno”
“Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei.” Quando Jesus nos revela o Seu mandamento Ele também nos dá a receita para que o cumpramos: dar a vida pelos amigos. Partindo daí, podemos refletir o que seria para nós “dar a vida”! Dar a vida é vivenciar o amor de Deus em todo tempo, em qualquer circunstância, apesar dos pesares, na saúde, na doença, na alegria, na tristeza. Dar a vida é também, dar atenção, carinho, consolo, conselho, assistência, proteção. Dar e não pedir de volta, não querer troco nem recompensa pelo que fizermos. O amor de Deus é um amor eterno e o modelo do amor eterno é Jesus. Seguindo as Suas pegadas nós precisamos, pelo menos, ter desejo de agir como Ele agia. Neste Evangelho Jesus nos diz que são Seus amigos aqueles que cumprem com o Seu mandamento. Portanto, para termos certeza de que somos amigos (as) de Jesus, precisamos nos situar e enxergar se realmente se estamos seguindo as Suas ordens. O mandamento de JESUS é o Amor e, se estivermos vivendo o amor, também não somos mais servos nem servas de Jesus, mas amigos e amigas. Jesus, literalmente deu a vida por nós. A vida é sangue! Portanto, o sangue de Jesus derramado na Cruz, nos ressuscita, reanima, restabelece e reestrutura, por isso, quando assumimos a nova vida no Espírito, ficamos íntimos (as) Dele e compreendemos as coisas que o Pai nos quer revelar. O amigo de Jesus, é aquele que está muito perto Dele, na oração, na intimidade, mas principalmente, aquele que age conforme os Seus conselhos a fim de que possa produzir frutos que permaneçam. Façamos um exame de consciência para perceber que tipo de amor estamos vivenciando, talvez assim, possamos também descobrir porque não estamos recebendo o que pedimos ao Pai em Nome de Jesus. - Você tem intimidade com Jesus? – Como é o amor que você tem vivido? – Você tem Jesus como seu amigo ou acha que Ele está distante de você? – Você é servo (a) ou amigo (a) de Jesus?
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
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