domingo, 11 de maio de 2014

REFLETINDO SOBRE O EVANGELHO

João 10,1-10


QUARTO DOMINGO DA PÁSCOA

Já estamos no 4º Domingo da Páscoa, conhecido pela liturgia da Igreja como domingo do “Bom Pastor”. Jesus ressuscitado manifesta-se nos Pastores da Igreja. No evangelho de hoje (Jo. 10,1-10), Jesus está usando uma imagem comum nos campos da Palestina; usa a metáfora do pequeno proprietário de ovelhas – o Pastor. Esta passagem lembra Ezequiel, 34, e Jeremias 23, que fala da triste situação do rebanho por culpa dos pastores (responsáveis políticos e religiosos). Deus mesmo em Jesus vai ser o Pastor de seu povo. Quando Jesus declara: “Eu sou o bom Pastor” – recorda o nome com que Deus se deu a conhecer a Moisés na época do Êxodo (Ex.3,14). Nesta leitura, Jesus é apresentado como bom Pastor. Esta expressão nos faz surpreender Jesus nos traços mais característicos e profundos de sua personalidade e missão.
  1. Ele não veio para roubar e nem tomar e sim para dar a vida em abundância.
  2. Ele é a passagem obrigatória para chegar a salvação.
  3. È a porta, ou seja, o sacramento fontal donde provém toda a graça.
  4. Ele é a nossa páscoa (passagem); por Ele é que a nossa resposta sobe o Pai.
Jesus serviu-se da metáfora da Porta para explicar que tipo de relação desejava estabelecer com seus discípulos. Jesus estabelece um relacionamento cordial e amigo com seus discípulos, imitando o pastor que cuida das ovelhas com carinho e ternura, chamando-os pelo nome, pois sua função é cuidar deles.
Com este evangelho aprendemos que precisamos ter em nossa vida o Cristo – Bom Pastor. Ninguém consegue ser feliz neste mundo sem conhecer a fonte inexaurível de nossa Salvação. Nosso Senhor Jesus Cristo. Já estamos no segundo ano do novo milênio e constatamos que a humanidade ainda não aprendeu a mensagem de amor que o Cristo – Bom Pastor nos trouxe.
Neste domingo do Bom Pastor, a Igreja celebra o Dia Mundial de Orações pelas Vocações. Neste dia, rezamos pelos pastores que se consagraram a trabalhar pelo reino de Deus. Lembremo-nos de que o Padre não é um anjo e nem um super homem. É um homem vulnerável ao pecado e cheio de fraquezas, embora revestido pela graça de Deus no sacramento da Ordem. Hoje e sempre ele é chamado a reviver sua vida nos critérios do \evangelho. Ele não recebeu nenhuma vacina contra o pecado. Mas, em função de sua missão de animar a fé do povo de Deus, é chamado a testemunhar e a fazer a experiência do Deus vivo e passá-la para a comunidade Igreja.

Pe. Raimundo Neto
Pároco de São Vicente

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