sexta-feira, 23 de maio de 2014

O PONTÍFICE EM AMÃ,BELÉM E JERUSALÉM - PARA UMA HISTÓRIA QUE CONTINUA


Treze discursos, além da reflexão do Regina caeli dominical, em pouco mais de cinquenta e seis horas de estadia subdivididas nas três etapas médio-orientais, três celebrações eucarísticas, uma série cerradíssima de encontros públicos e privados, cerca de vinte mil quilômetros para percorrer. São alguns números da viagem apostólica – a segunda fora das fronteiras italianas – que o Papa Francisco realizará, de 24 a 26 de Maio próximos, na Terra Santa. Por conseguinte, será breve mas muito intenso o novo capítulo do grande livro da história que liga os Pontífices à terra de Jesus. Uma história jovem, iniciada há cinquenta anos por Paulo VI, em Janeiro de 1964, mas que afunda as raízes nas origens da Igreja de Cristo.
Francisco prepara-se para prosseguir este caminho, percorrendo as pegadas de Paulo VI. A intenção – foi dito várias vezes – é comemorar o encontro histórico «da mudança decisiva» para prosseguir o diálogo ecumênico. «Pedro e André – disse na quarta-feira durante a audiência geral falando da sua viagem – encontrar-se-ão de novo.
E isto é muito belo!». Em síntese, é também a confirmação de que a dimensão fraterna nas relações com as outras Igrejas cristãs, em particular com os ortodoxos («Vou para me encontrar com o meu irmão Bartolomeu I» disse sempre durante a audiência geral), é uma das novidades relevantes deste pontificado. E não é insignificante a notícia – aliás também ela mereceria o apelativo «histórica» - que em Jerusalém todas as Igrejas cristãs estarão presentes. E será um encontro marcado não tanto pelas palavras quanto pela oração de todos, recitada juntos, num lugar que, para os cristãos, não é um túmulo vazio mas o lugar da ressurreição de Cristo .
Fonte: L'Osservatore Romano 
Mario Ponzi

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