A
Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e seus desdobramentos foram temas
tratados no dia 6, durante as sessões da 52ª Assembleia Geral da
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Durante entrevista
coletiva, na tarde de ontem, 7, o arcebispo do Rio de Janeiro, cardeal
Orani João Tempesta, e o bispo auxiliar de Campo Grande (MS) e
presidente da Comissão Episcopal para a Juventude, dom Eduardo Pinheiro
da Silva, falaram dos frutos da JMJ Rio2013 e da atuação da Comissão.
O
cardeal Orani Tempesta recordou os acontecimentos do mês passado, quando
esteve em Roma para encontro com o papa, reunião do Pontifício Conselho
para os Leigos e entrega dos ícones da jornada aos jovens poloneses,
que organizarão a próxima edição do evento. Falou sobre a avaliação
feita e ressaltou como ponto marcante da JMJ a acolhida do povo
brasileiro, não só no Rio de Janeiro, mas de todo o Brasil, durante a
semana missionária.
O
presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, dom Eduardo
Pinheiro, recordou a visita do papa Bento XVI ao Brasil, ocasião em que
fez o pedido para que o Brasil sediasse a jornada. Para dom Eduardo, o
evento foi um “grande momento da evangelização dos jovens” e uma
“oportunidade de crescimento, animação da juventude no Brasil”.
Dom Eduardo Pinheiro ainda ressaltou que
a Comissão Episcopal não existe só por causa da Jornada, seu trabalho
vai além. Recordou a atuação em momentos anteriores à JMJ, como na
Peregrinação da Cruz e do ícone de Nossa Senhora, que resultou em
visitas a lugares necessitados da presença da Igreja e em um álbum
elaborado pelas Edições CNBB, durante a jornada e depois do evento, como
o Encontro de Revitalização da Pastoral Juvenil, ocorrido no final de
2013.
O bispo citou três das oito urgências
apontadas ao final do encontro da Pastoral Juvenil: A Missão, a
Assessoria e o Setor Diocesano da Juventude. Quanto à missão, o bispo
destacou a necessidade de dar continuidade aos espaços de experiências
missionárias. “Nós precisamos dar continuidade aos espaços e
oportunidades da juventude fazer experiência de missão na Igreja e na
sociedade, nos ambientes que mais necessitam, viver a dimensão da missão
batismal”, afirmou.
Em relação à assessoria, dom Eduardo
levantou a questão da ausência de adultos no acompanhamento dos jovens
que desejam trabalhar. “Ainda sentimos falta, carência de mais adultos
acompanhando os jovens, com acompanhamento de processos pedagógicos e
formativos”, lamentou.
Os setores diocesanos da juventude, de
acordo com o bispo, são espaços de comunhão das forças jovens das
dioceses. “A partir dessa unidade, para que nossa juventude possa ser
mais incisiva, mais forte, mais profética na Igreja e na própria
sociedade”, lembrou.
Também foram citados o Curso de Educação
à Distância (EAD) para acompanhantes da juventude e a Missão Jovem na
Amazônia, que em dois dias de inscrições abertas recebeu mais de 2100
interessados.
Fonte: CNBB
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