Em seu breve discurso, o Santo Padre afirmou que “a pesquisa científica multiplicou as possibilidades de prevenção e de cura, descobriu terapias para o tratamento das patologias mais variadas. Por isso, dirigindo-se aos presentes, o Papa acrescentou:
“Vocês também trabalham para isto. Trata-se de um serviço de alta importância que dá resposta às expectativas e às esperanças de muito enfermos no mundo inteiro. Mas, para falar de plena saúde, é preciso não perder de vista a pessoa humana, uma unidade de corpo e alma, criada à imagem e semelhança de Deus. Estes dois elementos são distintos, mas não separados porque a pessoa é una”.
Logo, também a enfermidade, a experiência da dor e do sofrimento, não se refere apenas à dimensão corpórea, mas ao homem na sua totalidade. Aqui nasce a exigência de uma cura integral, que leve em consideração a pessoa no seu conjunto e que una aos cuidados médicos também a ajuda humana, psicológica e social, o acompanhamento espiritual e o apoio aos familiares do enfermo. Neste sentido, o Papa recomendou, partindo do Motu proprio de João Paulo II “Dolentium hominum”:
“È indispensável que os agentes no campo da saúde ‘sejam guiados por uma visão integralmente humana da enfermidade e saibam dar assistência ao doente que sofre’. A partilha fraterna com os enfermos nos abre à verdadeira da vida humana, que compreende também a sua fragilidade, a fim de que possamos reconhecer a dignidade e o valor de cada ser humano, desde a sua concepção até à morte natural”.
O Pontífice concluiu sua reflexão aos participantes no Congresso de Cirurgia Oncológica recordando que durante a Semana Santa, que está para iniciar, o sofrimento humano foi assumido e redimido por Deus-Amor. Somente Cristo dá sentido ao escândalo da dor inocente. (MT).
Fonte: Rádio Vaticano
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