No encontro, Francisco dirigiu-se ao Corpo Diplomático, afirmando que “um dos títulos do Bispo de Roma é Pontífice, isto é, aquele que constrói pontes, com Deus e entre os homens”, acrescentando desejar “que o diálogo entre nós ajude a construir pontes entre todos os homens, de modo que cada um possa encontrar no outro não um inimigo, não um concorrente, mas um irmão para acolher e abraçar! As minhas origens, após, me motivam a trabalhar para construir pontes. De fato, como sabeis, a minha família é de origem italiana; e assim está sempre vivo dentro de mim este diálogo entre lugares e culturas entre eles distantes, entre um lado do mundo e outro, hoje sempre mais próximos, independentes, necessitados de se encontrar e de criar espaços reais de autêntica fraternidade. Nesta obra é fundamental também o papel das religiões. Não se pode, de fato, construir pontes entre os homens esquecendo Deus. Mas vale também o contrário: não se pode ter ligações verdadeiras com Deus ignorando os outros. Por isto é importante intensificar o diálogo entre as várias religiões, penso antes de tudo ao Islã, e eu apreciei muito a presença, durante a Missa de início do meu ministério, de tantas autoridades civis e religiosas do mundo islâmico. E é mesmo importante intensificar o debate com os não-crentes, para que não prevaleçam nunca as diferenças que separam e ferem, mas, mesmo na diversidade, vença o desejo de construir ligações verdadeiras de amizade entre todos os povos”.
Em fevereiro de 2013 a Santa Sé mantinha relações diplomáticas com 180 países. O último a estabelecer relações oficiais foi o Sudão do Sul. (JE).
Fonte: Rádio Vaticano
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