quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

O GRITO DOS POVOS INDÍGENAS NO 13º INTERECLESIAL DAS CEB's

Por Jaime C. Patias – Comunicação do  13º Intereclesial.
redimencionarNada tem sido mais dramático para os povos indígenas que a construção de estradas em seus territórios, o avanço das fronteiras agrícolas e a mineração. Pela estrada entra o invasor, as doenças, as bebidas alcoólicas, a violência, a prostituição… Presentes no 13º Intereclesial das CEBs em Juazeiro do Norte (CE), lideranças indígenas do Brasil representados pelas etnias Pataxó e Pataxó Hã-Hã-Hãe (Bahia), Xukuru-Kariri e Jeripancó (Alagoas), Potiguara (Paraíba), Xavante (Mato Grosso), Pankararú (Pernambuco), Kassupá e Wajoro (Rondônia), Xerente (Tocantins), Nukini e Nawa (Acre), Munduruku e Tembé (Pará), Tremembé e Pitaguari (Ceará) pedem maior agilidade na defesa de seus territórios e a preservação de suas culturas.
O evento que acontece entre os dias 7 e 11 de janeiro e tem como tema “Justiça e Profecia a serviço da Vida” e lema “CEBs romeiras do reino no campo e na cidade”, reúne cerca de 4 mil pessoas de todo o Brasil e convidados do exterior. Na análise de conjuntura social e eclesial, apresentada pelo padre Manfredo Oliveira, Raquel Rigotto e Roberto Malvezzi (Gogó), na manhã desta quarta, dia 8, a demarcação, homologação e ocupação das terras indígenas aparecem como grandes desafios.
Site da Arquidiocese de Fortaleza

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