André Cunha
Canção Nova Notícias
Toca de Assis
Moradores de rua que enfrentam solidão no Natal podem contar com a iniciativa da Toca de Assis
Praça da Sé, São Paulo. Um grupo de católicos sai às ruas, às vésperas do Natal, para ser companhia àqueles que - numa data onde a presença é tão importante - estão sozinhos. O grupo passa o Natal com os mendigos e andarilhos que fazem das ruas de São Paulo suas casas.
“É uma experiência única! É poder sentir no seu coração que você está acolhendo o Menino Deus; ali você vive realmente o Natal. É uma alegria que não tem preço. Quem vive, é marcado de forma única. É muito gratificante você ouvir uma pessoa e a sua história. O que vivi foi único, não tenho palavras para explicar”, disse Irmã Mariele do Santíssimo Nome de Jesus, religiosa do Instituto de Vida Consagrada Filhas da Pobreza do Santíssimo Sacramento.
Para ela, a maior dor destas pessoas na noite de Natal é a solidão. Geralmente, são homens e mulheres, jovens, adultos, idosos e até crianças provenientes de tantos lugares, e que nesta noite estão longe dos seus familiares.
O que impressionou a religiosa durante a visita foi ver como é possível promover alegria com o mínimo. “O pobre fica feliz com pouco. É tão pouco o que eles pedem e a gente tem condições de dar. É isso que me impressiona!”, disse.
“Se tiver amor e alegria, um refrigerante e um pão pra passar a noite de Natal com eles, dar um abraço, um sorriso, ouvir a história... Isso basta! Para mim, hoje eu vivo realmente o Natal porque consigo vivenciar esse lado da caridade, do amor, da gratuidade. Muitas vezes, na minha família eu tinha tudo e agora poder partilhar com aquele que não tem nada, é muita alegria”, completou.
A religiosa que há 11 anos deixou o conforto da casa dos pais para cuidar dos menos favorecidos, acredita que é possível viver um Natal mais solidário, em que a preocupação não seja a própria vida somente, mas também o próximo. “É possível a partir do momento em que tiramos um pouco os olhos de nós para olhar o outro. Para isso é necessário uma abertura e olhar o outro com o olhar de Jesus, não parar nos defeitos, mas chegar às qualidades. Afinal, ele também é filho de Deus!”
O Papa Francisco e a solidariedade
Na mensagem para o Dia Mundial da Paz, o Papa Francisco mencionou novamente a necessidade de uma cultura voltada ao amor entre os homens. “A solidariedade cristã pressupõe que o próximo seja amado não só como um ser humano com os seus direitos e a sua igualdade fundamental em relação a todos os demais, mas [como] a imagem viva de Deus Pai, resgatada pelo sangue de Jesus Cristo e tornada objeto da ação permanente do Espírito Santo como um irmão".
“É uma experiência única! É poder sentir no seu coração que você está acolhendo o Menino Deus; ali você vive realmente o Natal. É uma alegria que não tem preço. Quem vive, é marcado de forma única. É muito gratificante você ouvir uma pessoa e a sua história. O que vivi foi único, não tenho palavras para explicar”, disse Irmã Mariele do Santíssimo Nome de Jesus, religiosa do Instituto de Vida Consagrada Filhas da Pobreza do Santíssimo Sacramento.
Para ela, a maior dor destas pessoas na noite de Natal é a solidão. Geralmente, são homens e mulheres, jovens, adultos, idosos e até crianças provenientes de tantos lugares, e que nesta noite estão longe dos seus familiares.
O que impressionou a religiosa durante a visita foi ver como é possível promover alegria com o mínimo. “O pobre fica feliz com pouco. É tão pouco o que eles pedem e a gente tem condições de dar. É isso que me impressiona!”, disse.
“Se tiver amor e alegria, um refrigerante e um pão pra passar a noite de Natal com eles, dar um abraço, um sorriso, ouvir a história... Isso basta! Para mim, hoje eu vivo realmente o Natal porque consigo vivenciar esse lado da caridade, do amor, da gratuidade. Muitas vezes, na minha família eu tinha tudo e agora poder partilhar com aquele que não tem nada, é muita alegria”, completou.
A religiosa que há 11 anos deixou o conforto da casa dos pais para cuidar dos menos favorecidos, acredita que é possível viver um Natal mais solidário, em que a preocupação não seja a própria vida somente, mas também o próximo. “É possível a partir do momento em que tiramos um pouco os olhos de nós para olhar o outro. Para isso é necessário uma abertura e olhar o outro com o olhar de Jesus, não parar nos defeitos, mas chegar às qualidades. Afinal, ele também é filho de Deus!”
O Papa Francisco e a solidariedade
Na mensagem para o Dia Mundial da Paz, o Papa Francisco mencionou novamente a necessidade de uma cultura voltada ao amor entre os homens. “A solidariedade cristã pressupõe que o próximo seja amado não só como um ser humano com os seus direitos e a sua igualdade fundamental em relação a todos os demais, mas [como] a imagem viva de Deus Pai, resgatada pelo sangue de Jesus Cristo e tornada objeto da ação permanente do Espírito Santo como um irmão".
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